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Histórico de campeões mundiais contraria ideia de Brasil ter técnico estrangeiro

Depois da saída de Tite, a CBF ainda não escolheu o substituto do treinador, que esteve com a seleção nas últimas duas Copas

Copa do Mundo|

Depois da saída de Tite, CBF analisa nomes estrangeiros para o comando da seleção
Depois da saída de Tite, CBF analisa nomes estrangeiros para o comando da seleção Depois da saída de Tite, CBF analisa nomes estrangeiros para o comando da seleção

O bom desempenho da seleção brasileira no último ano de preparação para a Copa do Mundo elevou as expectativas para que o hexacampeonato fosse conquistado no Catar. O sonho, porém, foi interrompido após a derrota nos pênaltis diante da Croácia. Com a eliminação, veio a despedida de Tite, e tomaram vulto as especulações para descobrir quem será o novo técnico do Brasil.

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) espera preencher a vaga de treinador no mês de janeiro. A prioridade seria a contratação de um treinador estrangeiro de primeiro escalão. Até aqui, foram ventilados os nomes de Carlo Ancelotti (Real Madrid), Pep Guardiola (Manchester City), Zinédine Zidane (sem clube) e José Mourinho (Roma).

As estatísticas, no entanto, vão de encontro à preferência por um técnico estrangeiro no comando da seleção brasileira. Nas 22 Copas do Mundo disputadas até aqui, jamais uma seleção ergueu a taça ao ser liderada por um treinador de outra nacionalidade.

O Brasil foi campeão cinco vezes, em todas elas sob o comando de brasileiros: Vicente Feola (1958), Aymoré Moreira (1962), Mário Zagallo (1970), Carlos Alberto Parreira (1994) e Luiz Felipe Scolari (2002). O mesmo ocorre com todas as outras sete seleções campeãs do mundo, como Alemanha, Itália, Argentina, Uruguai, França, Inglaterra e Espanha.

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LISTA DE TÉCNICOS CAMPEÕES DO MUNDO

1930 – Alberto Suppici (Uruguai)

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1934 – Vittorio Pozzo (Itália)

1938 – Vittorio Pozzo (Itália)

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1950 – Juan López Fontana (Uruguai)

1954 – Sepp Herberger (Alemanha)

1958 – Vicente Feola (Brasil)

1962 – Aymoré Moreira (Brasil)

1966 – Alf Ramsey (Inglaterra)

1970 – Mário Zagallo (Brasil)

1974 – Helmut Schön (Alemanha)

1978 – César Luis Menotti (Argentina)

1982 – Enzo Bearzot (Itália)

1986 – Carlos Bilardo (Argentina)

1990 – Franz Beckenbauer (Alemanha)

1994 – Carlos Alberto Parreira (Brasil)

1998 – Aimé Jacquet (França)

2002 – Luiz Felipe Scolari (Brasil)

2006 – Marcello Lippi (Itália)

2010 – Vicente del Bosque (Espanha)

2014 – Joachim Löw (Alemanha)

2018 – Didier Deschamps (França)

2022 – Lionel Scaloni (Argentina)

Tabus existem para ser quebrados. É óbvio que a seleção brasileira almeja o título logo em 2026, para não encarar a maior fila de sua história (28 anos). A escolha de um treinador estrangeiro pode ter consequências a longo prazo para que o país volte ao topo do mundo.

O presidente Ednaldo Rodrigues afirma que tomará a decisão pessoalmente, sem ceder a nenhuma pressão de outros setores da CBF, conselheiros ou líderes das demais entidades que organizam o futebol brasileiro.

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