Conheça a Copa que se tornou a 'Champions League' da várzea
Em sua 3ª edição, Super Copa Pioneer tem charme da Liga dos Campeões da Europa e já se consolidou no futebol amador de São Paulo
Futebol|Cesar Sacheto e Guilherme Padin, do R7
!['Orelhuda' também é atração: taça é inspirada no troféu da Champions League](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/T7FJEHZ3GVN5BLP57PK6MWUF5I.jpg?auth=ca9097a5f5493e1fc45ea805373eaffb9ae5dfa9769a6692d6a3923c083ab3e1&width=660&height=360)
Perfilados, como manda a tradição, os jogadores sobem ao gramado enquanto a ópera toca, com um objetivo em comum: levantar a 'Orelhuda', como é conhecida a taça de campeão.
Poderia ser a Liga dos Campeões da Europa, mas é a Super Copa Pioneer, também chamada de “Champions League da várzea”.
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Inspirada na maior competição do Velho Continente e criada há três anos para ser a grande copa do futebol amador paulista, ela já conquistou seu espaço entre os principais torneios do estado.
“Fiz esse campeonato para comemorar o aniversário de 35 anos do time (Pioneer FC, um dos mais tradicionais da várzea paulistana). A intenção era fazer um campeonato super organizado. Chamamos os times mais fortes de todas as regiões [da Grande SP], seguindo a temática da Champions League”, conta ao R7 Sérgio, que presidiu o time do Pioneer por 20 anos e, há quatro, é responsável pela organização da competição.
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“O torneio é todo inspirado na [Champions]. Passaram a chamar de Liga dos Campeões da várzea. E acabou dando certo”, lembra o empresário de 43 anos, que afirma que em pouco tempo — na 3ª edição, em 2018 — a competição se tornou sustentável.
“Tomamos prejuízo no primeiro ano (2016) porque foi um alto investimento. Com o passar do tempo, apareceram patrocinadores porque viram que o negócio era sério. A segunda e a terceira foram sucesso. Cobrimos o custo e ela se tornou sustentável.”
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Entre o charme da Champions League e a oportunidade de encarar adversários de peso, a SCP, como também é chamada a copa, se tornou a menina dos olhos da várzea por conta de seus prêmios: em 2018, além de troféus, medalhas e uniformes personalizados para os finalistas, o campeão recebeu R$ 30 mil e, o vice, R$ 10 mil.
Se a premiação deste ano foi volumosa, Sérgio adianta que será ainda maior em 2019. “Serão R$ 50 mil para o campeão e R$ 15 mil para o vice”, diz.
Formato
Ao todo, são 80 times divididos em duas sedes (40 para cada): CDC Dorotéia e Arena Santa Amélia, ambas na zona sul.
![](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/BGFFIUTFIRNHHB6STSSCBLY6U4.jpg?auth=76dedb0e13f28654186f703f1c319bb66a0bac04164e53fbafc12743ab911d61&width=440&height=1100)
A fase de grupos, com oito chaves de cinco equipes em cada, classifica 32 clubes ao primeiro mata-mata. A partir deste estágio, jogos únicos definem os confrontos da competição até a final.
Em três anos, Super Copa Pioneer se consolida na várzea
Em 2016, a “Champions League da várzea” começou com pretensões ousadas de seus organizadores. Entre elas, ser uma das maiores competições do futebol amador paulista era a principal.
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Passadas três edições do torneio, já era de se imaginar que Sérgio, seu organizador, a colocaria no patamar pretendido.
No entanto, ao longo das apurações do R7 sobre o futebol amador em São Paulo, a competição é frequentemente citada entre as mais importantes da atualidade por organizadores de outras copas de peso e profissionais envolvidos com a várzea. E sempre entre as três ou cinco principais.
![Final teve 9.000 pessoas no estádio do Água Santa](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/RHE43Z4YOZIYFKG3K24I4WBQNE.jpg?auth=f00629de68da71cd80f25417864b4695e33d564389cb7aa5281504c0042fd958&width=780&height=554)
A edição 2018, por exemplo, contou com 417 mil espectadores nas 196 partidas e custou, entre premiações, pacotes de arbitragem e outros valores de organização, R$ 300 mil. A final, sediada no estádio do Água Santa, em Diadema, teve casa cheia: foram 9.000 pessoas na arena, além de outras 2.000 que não puderam entrar pela lotação do local.
Veja imagens da final da Super Copa Pioneer de 2018
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Situada no bairro da Casa Verde, a área que concentra as sedes de seis tradicionais clubes de várzea na cidade tem aproximadamente 50 mil metros quadrados e está encravada em um dos espaços mais valorizados da capital paulista. O local fica a apenas quatro quilômetros do Marco Zero de São Paulo, próximo ao Sambódromo e pertence ao terreno do Campo de Marte, importante aeroporto utilizado pela aviação executiva