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Com salários atrasados, Cruzeiro está em greve e divulga carta

Com os treinamentos suspensos, os jogadores explicaram aos torcedores os problemas financeiros do clube

Futebol|

O time do Cruzeiro de Belo Horizonte cumpriu o que havia anunciado e entrou em greve na quarta-feira (13) em protesto contra o atraso no pagamento de salários. O time explicou a situação numa carta aos torcedores — a "Carta à Nação Azul", em referência à cor do unifrome do time — divulgada nas redes sociais. No texto, atletas cobraram uma posição mais firme da diretoria para resolver os problemas financeiros do clube.

Entre os jogadores que se manifestaram está o goleiro Fábio, o mais experiente do grupo. Segundo os atletas, os salários chegaram a seis meses de atraso. A falta de dinheiro afeta também os funcionários do clube, que atualmente recebem ajuda de custo dos jogadores.

O veterano goleiro Fábio é um dos líderes do time e do movimento
O veterano goleiro Fábio é um dos líderes do time e do movimento O veterano goleiro Fábio é um dos líderes do time e do movimento

Apesar da situação considerada "desgastante e angustiante", o elenco garante que não há interferência nas performances em campo. "Não faltou nem faltará empenho para o cumprimento dos contratos de trabalho por atletas profissionais e funcionários, que jamais deixaram e/ou deixarão de honrar a tradicional camisa deste gigantesco clube", diz um trecho da carta. A preparação para jogos, incluindo treinamentos, está suspensa, mas os jogadores entrarão em campo.

Na 11ª posição da Série B, o Cruzeiro tem poucas chances de voltar à elite do Campeonato Brasileiro na próxima temporada. Em meio a várias reclamações dos jogadores, o técnico Vanderlei Luxemburgo tenta mediar a relação com a diretoria cruzeirense. Os pagamentos em aberto incluem as últimas duas folhas salariais, férias, 13º salário e FGTS. Há um mês, a dívida da folha de setembro foi quitada parcialmente.

A situação não é nova e envolve outros setores do Cruzeiro. Na semana passada, atletas do sub-20 não treinaram por conta dos problemas financeiros. O futebol feminino e o administrativo da instituição também sofrem com débitos salariais. No ano passado, a equipe principal já cobrava o pagamento dos salários atrasados e, por isso, se recusou a se concentrar antes de um jogo da Série B, contra o Oeste.

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