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Com poucas chances de contratar Ancelotti, CBF tem leque de opções para o comando da seleção

Próximo da nova Data Fifa, CBF ainda não definiu treinador para assumir lugar de Tite; Brasil tem compromissos em junho

Futebol|

Ancelotti tem contrato até o fim de 2024 com o clube espanhol
Ancelotti tem contrato até o fim de 2024 com o clube espanhol Ancelotti tem contrato até o fim de 2024 com o clube espanhol

Com a imprensa espanhola cravando a permanência de Carlo Ancelotti no Real Madrid, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deve pensar em outros nomes para o comando da seleção brasileira. Embora o alvo número um pareça cada vez mais distante, ainda há opções entre estrangeiros para ocupar o cargo deixado por Tite em janeiro.

Nomes de treinadores renomados e campeões de Champions League sempre estiveram entre as prioridades do presidente Ednaldo Rodrigues. Mas treinadores que atuam e fazem sucesso no futebol brasileiro também surgem como opções, embora mais remotas, para comandar o próximo ciclo até a Copa do Mundo 2026.

Perfil ofensivo

Logo após a saída de Tite, Ednaldo Rodrigues afirmou que buscava um perfil de técnico que montasse suas equipes de forma ofensiva. Depois da Supercopa do Brasil, conquistada pelo Palmeiras sobre o Flamengo, o presidente voltou a ressaltar que não gostaria de um treinador que jogasse "por uma bola".

Caso Ancelotti não seja uma realidade, a CBF já trabalha com a possibilidade da chegada de outros técnicos consagrados na Europa, como Luis Enrique, Zinedine Zidane e José Mourinho.

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Ex-treinador da Espanha, Luis Enrique chegou a ser entrevistado pelo Chelsea nos últimos meses, após a demissão de Graham Potter, mas o espanhol não será contratado pelos Blues. Campeão da Champions League com o Barcelona, o comandante tem preferência por montar equipes que prezem pela posse de bola, além de apostar em jovens jogadores e desenvolver sua carreira. 

Nos últimos meses, Zidane aguardou uma oferta da França, mas o então presidente Noel Le Graet renovou o contrato de Didier Deschamps, depois que o técnico comandou a seleção à final da Copa do Mundo 2022. O ex-treinador do Real Madrid e tricampeão da Champions League está sem emprego desde 2021.

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Especulado no Paris Saint-Germain em um passado recente, Zidane talvez volte a ser assunto no Parque dos Príncipes, devido à desconfiança da diretoria francesa com Christophe Galtier, após uma temporada de insucessos.

Por outro lado, José Mourinho é um técnico que não possui o perfil ofensivo buscado para a seleção brasileira, mas é vencedor. O Special One conquistou campeonatos nacionais na Inglaterra, na Espanha, na Itália e em Portugal, além de somar duas Ligas dos Campeões e 35 troféus em sua carreira como treinador.

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Ex-Flamengo, Jorge Jesus também chegou a ser especulado como futuro comandante da Amarelinha. Embora esteja empregado no Fenerbahce, o Mister ficará sem contrato ao fim da temporada europeia, o que poderia facilitar uma negociação com a CBF nas próximas semanas. Além de ter boa aceitação entre os torcedores do Rubro-Negro, o veterano tem conhecimento do futebol brasileiro e foi vencedor em sua curta passagem pelo time, entre 2019 e 2020. Jorge Jesus conquistou seis títulos pelo Flamengo.

No aguardo de Ancelotti

Recentemente, Ednaldo Rodrigues confirmou que Carlo Ancelotti é o plano A da seleção brasileira, mas o mandatário estaria disposto a esperar além de maio pelo anúncio do novo comandante da Amarelinha apenas se tivesse uma sinalização positiva do Real Madrid ou do próprio italiano de sua contratação. Caso contrário, outro nome poderia ser revelado ainda em maio.

Entre os dias 8 e 20 de junho, a seleção brasileira deve fazer amistosos no período da Data Fifa, embora os adversários (ou o adversário) ainda não tenham sido revelados. Treinador interino no duelo contra o Marrocos, Ramon Menezes está disputando o Mundial Sub-20, que se encerra no dia 11 de junho, caso sua equipe chegue à decisão ou até mesmo à disputa do terceiro lugar. Ele comandou seleção brasileira, que ainda não tinha treinador, no amistoso contra o Marrocos.

Mercado brasileiro

No Brasil, o nome de Fernando Diniz ganha força entre os jogadores, uma vez que o técnico monta equipes que jogam de forma ofensiva e gostam de ter a posse de bola. Desde 2022, o comandante vem fazendo muito sucesso com o Fluminense, e o Tricolor das Laranjeiras conquistou a alcunha de "o melhor futebol do país".

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Apesar disso, Diniz tem diversos obstáculos em relação aos outros "pesos-pesados" que concorrem ao cargo de técnico da seleção brasileira. O comandante, de 49 anos, conquistou seu primeiro título de expressão na carreira como treinador há poucos meses, após uma goleada implacável sobre o Flamengo, por 4 a 1, na decisão do Campeonato Carioca. Fernando Diniz é bem-visto por jogadores da seleção Canarinho.

Outro nome que foi ventilado como o possível substituto de Tite é o de Abel Ferreira. Embora tenha criado uma espécie de hegemonia com o Palmeiras, após os títulos da Copa do Brasil, o bicampeonato da Libertadores e o Brasileirão 2022, o português não é visto com bons olhos dentro da entidade.

Além de não ter um estilo de jogo ofensivo, o Mister não possui um bom trato com a imprensa, o que é visto como algo importante por Ednaldo Rodrigues na escolha do novo treinador da seleção brasileira.

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