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CBF quer definir técnico da seleção brasileira até abril e mantém Ancelotti como prioridade

Presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues viajará para a Europa no próximo mês para tentar avançar na contratação do italiano

Futebol|

Carlo Ancelotti é o principal alvo da CBF para assumir a seleção
Carlo Ancelotti é o principal alvo da CBF para assumir a seleção Carlo Ancelotti é o principal alvo da CBF para assumir a seleção

Mais de três meses após o fracasso na Copa do Mundo do Catar, e oficialmente há mais de dois com o cargo de técnico vago desde que Tite assinou a rescisão de seu contrato, a seleção brasileira segue em busca de um novo treinador. No sábado (25), caberá ao interino Ramon Menezes comandar o Brasil no amistoso com o Marrocos, na cidade de Tanger. E só no mês que vem a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) deverá apresentar uma proposta oficial aos favoritos ao cargo.

O foco principal do presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, é Carlo Ancelotti, do Real Madrid. O nome do italiano começou a ser mencionado ainda no fim do ano passado, mas nunca foi confirmado por Ednaldo — nem o dele, nem o de nenhum outro.

Por trás do silêncio do cartola está a cautela, e ela se sustenta em duas frentes. Uma delas está na preocupação em não causar nenhum embaraço ao treinador que está em vista ou ao clube no qual ele está empregado. A outra é se precaver para o caso de insucesso na negociação.

ANCELOTTI É VIÁVEL?

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Carlo Ancelotti, por exemplo, tem mais um ano de contrato com o Real Madrid. O clube está prestes a disputar as quartas de final da Uefa Champions League e, ainda que esteja distante da liderança, também tem alguma chance de conquistar o Campeonato Espanhol. Assim, o treinador dificilmente vai abrir negociações com a CBF antes de ter a temporada atual definida — a decisão da Liga dos Campeões é em 10 de junho.

Ednaldo também já demonstrou preocupação em não antecipar etapas. Quando o Brasil foi eliminado da Copa do Mundo, nas quartas de final diante da Croácia, o dirigente voltou ao Brasil com a delegação e não falou sobre a demissão de Tite até que o treinador retornasse das férias, em meados de janeiro — a legislação trabalhista impede demissão durante o período de férias. Agora, antes de abrir negociação com Ancelotti, o presidente da CBF quer se encontrar com dirigentes do Real Madrid para manifestar seu interesse.

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O mesmo pensamento vale para outro técnico que está no radar: o português José Mourinho, da Roma. Assim como Ancelotti, ele tem contrato até meados de 2024 e uma saída agora demandaria quebra de acordo.

NO FIM DA LISTA

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Nomes como o francês Zinédine Zidane e o espanhol Luis Enrique também já foram citados como possíveis substitutos de Tite. E há ainda outros dois estrangeiros que se colocaram à disposição para treinar o Brasil: o português Jorge Jesus, cujo contrato com o Fenerbahçe, da Turquia, não deverá ser renovado; e o alemão Joachim Löw, o técnico que infligiu o 7 a 1 na seleção na Copa do Mundo de 2014.

Nenhum desses quatro, porém, está entre os preferidos na CBF. Prova disso é que, à exceção de Jesus, os outros três estão desempregados e já poderiam ter sido contratados para o amistoso do próximo fim de semana, o que acabou não acontecendo. O português, por sua vez, vem de uma sequência de resultados ruins e não é mais o grande nome que era em 2019, quando fez sucesso no Flamengo.

Entre os que atuam no Brasil, Abel Ferreira e Fernando Diniz são dois treinadores que tiveram seus nomes associados à seleção, mas nenhum deles ocupa o topo da lista entre os favoritos.

VIAGEM

No início de abril, Ednaldo Rodrigues irá à Europa para cumprir uma agenda pública — acompanhar a Finalíssima, entre as seleções femininas de Brasil e Inglaterra — e outra nem tanto: tentar avançar na contratação de Ancelotti e, eventualmente, visitar clubes além do Real Madrid.

Mesmo que até lá o time de Madri ou qualquer outro ainda esteja disputando suas competições com chances de título, Ednaldo terá o tempo a seu favor. Isso porque na semana passada a Fifa e a Conmebol confirmaram o início das Eliminatórias Sul-Americanas apenas para setembro. Assim, a data Fifa de junho será destinada apenas para amistoso, e jogar uma ou duas partidas mais uma vez com um interino deixou de ser problema.

Com os três meses adicionais até o início do qualificatório para a Copa do Mundo, a CBF poderá aguardar o término da temporada europeia para anunciar o novo técnico da seleção brasileira. Ancelotti é o favorito.

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