CBF diz que saúde dos atletas continua a ser prioridade
Secretário-geral da entidade garantiu que os problemas na primeira rodada do Brasileiro não foram causados por falhas no protocolo de segurança
Futebol|Eugenio Goussinsky, do R7
Os problemas causados pela covid-19, na primeira rodada do Campeonato Brasileiro, foram decorrentes de questões de logística e não de falha do protocolo, segundo a CBF (Confederação Brasileira de Futebol). O secretário-geral da entidade, Walter Feldman, afirmou ao R7 que a saúde de todos os envolvidos nos jogos continuará sendo prioridade.
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"A saúde continua sendo prioritária. Foi assim em todos os locais em que houve algum problema neste fim de semana. O jogo do Imperatriz foi adiado. No do CSA, houve a substituição de todos os infectados e o do Goiás também não ocorreu. Ou seja, nos três jogos que tiveram problemas, entre os 28 que ocorreram, as decisões priorizaram a saúde e a segurança. Nenhum jogador ou funcionário passou por algum risco. E vai continuar sendo desta maneira", afirmou.
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Em relação ao adiamento do jogo entre Goiás e São Paulo, Feldman destacou que a CBF atendeu a um pedido do Goiás, de realizar uma nova contraprova nos jogadores, que acabou sendo confirmada no próprio domingo.
"Houve um problema de logística, mas o protocolo continua seguro. O Goiás pediu um terceiro teste, nós permitimos, e por isso ocorreu o atraso no resultado".
Para evitar novas situações como essa, Feldman disse que a partir da segunda rodada os testes serão descentralizados, passando a ser realizados em laboratórios locais, sob supervisão do Hospital Albert Einstein, que continuará sendo responsável pelos exames.
"Os clubes irão poder escolher laboratórios locais, o que facilitará a logística. E o Einstein continuará sendo o laboratório oficial, que coordena as ações. Temos total e absoluta confiança no Einstein. Às vezes há algum problema no lote dos testes (como aconteceu com o Bragantino, no Paulista), que nem foi causado pelo Einstein, veio do laboratório. Mas temos total confiança nos exames".
Para o secretário-geral, o modelo do campeonato não precisa ser alterado, como ocorreu, por exemplo, no Campeonato Paulista e na Copa do Nordeste, que selecionaram algumas sedes para a realização das partidas, facilitando a logística.
"Decidimos junto aos clubes que os locais onde houvesse alguma restrição sanitária teriam os jogos deslocados para outras cidades. Não é possível termos o modelo do Paulista e da Copa do Nordeste em um campeonato nacional no Brasil. Além disso, o protocolo é seguro, temos laboratórios de qualidade e autorização das autoridades sanitárias", observou.
No domingo (9), a CBF adiou, a poucos minutos do início, a partida entre Goiás e São Paulo, pela Série A do Brasileiro, após o STJD acatar o pedido do clube goiano. Os jogadores do São Paulo já estavam em campo.
A suspensão do jogo ocorreu porque a dez testes em jogadores do elenco do Goiás deram positivo para covid-19. A contraprova confirmou a contaminação em nove atletas.
Também no domingo, o confronto entre Treze e Imperatriz, pela Série C, foi adiado, após os testes em 12 integrantes (nove jogadores e três membros da comissão técnica) do clube maranhense terem dado positivo.
No sábado (8) à noite, o CSA teve o desfalque de oito jogadores, após resultados positivos em testes, divulgados na noite da última sexta (7). Mesmo assim o time alagoano, comandado por Eduardo Baptista, venceu em casa o Guarani, por 1 a 0, pela Série B.
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