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Carille admite que errou na escalação e reclama do calendário brasileiro

Futebol|

O técnico Fábio Carille admitiu que o Corinthians fez uma fraca apresentação, especialmente no primeiro tempo, na vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense nesta quarta-feira, em Itaquera. Mas também comemorou o fato de os jogadores terem superado o cansaço pela sequência de jogos.

Na entrevista coletiva, o treinador contou que chegou a pedir desculpas aos jogadores no intervalo. "Fui muito verdadeiro. Disse que foi um erro da comissão (não ter poupado alguns jogadores). Deveria ter trocado algumas peças, mas é difícil tomar essa decisão. Como não contava com quatro jogadores lesionados, optei por repetir o time do último jogo", comentou.

Na etapa final, Carille foi mais ousado e colocou Vagner Love na vaga do volante Ramiro. "O Love quando entra incendeia a partida. Pressiona a marcação, entra na área, busca a finalização. Cobrei também que quando o time não está bem não pode dar a bola para o adversário", informou Carille.

Para o treinador, o Corinthians seguirá com dificuldades nas partidas por causa do cansaço até a parada para a Copa América, em 14 de junho. "No geral o futebol não está legal e vai continuar assim se não mudar o calendário. Se mesclar os jogadores, tira o entrosamento. Se colocar os mesmos, vai ter lesão. O planejamento foi o mesmo de quarta passada. É duro. No futebol árabe tive 45 dias de preparação para o time. Aqui tenho testado muitas vezes nos jogos, e é um risco. Depois da parada deve melhorar todos os campeonatos", analisou.

Por isso, para o treinador é impossível manter a intensidade vista no início do segundo tempo contra a Chapecoense. "Venho repetindo e tenho sido até chato. Jogar pressionando precisa estar inteiro. Precisa de energia para marcar em cima. O futebol brasileiro no geral não está legal e vai continuar assim se não mudar o calendário. É duro. Estou testando o time muitas vezes durante os jogos e é um risco muito grande. Depois da parada para Copa América devemos melhorar. Nosso calendário é uma loucura para quem chega em todas as decisões", finalizou.

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