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Veja como parar o poderoso Palmeiras de Abel Ferreira

Depois de mais um título conquistado, o 5º sob o comando do português, o Verdão parece ser imbatível. Mas será que é mesmo?

Campeonato Paulista|Pietro Otsuka, do R7

Palmeiras tem muita variação tática e vai empilhando títulos nos últimos anos
Palmeiras tem muita variação tática e vai empilhando títulos nos últimos anos Palmeiras tem muita variação tática e vai empilhando títulos nos últimos anos

O Palmeiras de Abel Ferreira é, indiscutivelmente, o time mais vencedor dos últimos anos no futebol brasileiro. Os números falam por si só: duas Libertadores, Copa do Brasil, Recopa Sul-Americana e, neste último fim de semana, a consagração, com direito a goleada de 4 a 0 no rival São Paulo, no Paulistão 2022. Mas será que é possível segurar esse time, ou o Alviverde seguirá enfileirando taças?

Abel fez seu primeiro jogo à beira do campo em 5 de novembro de 2020, contra o RB Bragantino. O português começou com o pé direito e venceu por 1 a 0. Desde então, o treinador se acostumou a vencer. Ao todo, são 64 vitórias em 113 jogos, com 21 empates e 28 derrotas, 176 gols marcados e apenas 93 sofridos, além dos cinco títulos conquistados.

No atual Palmeiras, a força ofensiva se concentra principalmente pelo lado direito. Raphael Veiga, Dudu e Marcos Rocha formam um trio letal. Rony pode não ser o camisa 9 que o torcedor deseja, mas desempenha uma função importantíssima, atraindo a marcação e criando espaços para as descidas dos meias Zé Rafael, Danilo e Gustavo Scarpa.

O São Paulo de Rogério Ceni, no jogo de ida das finais do Paulistão, mostrou um caminho que pode ser explorado pelos adversários do Verdão. Dudu, Raphael Veiga e Danilo são difíceis de serem marcados, é verdade, especialmente o camisa 7, muito habilidoso, rápido, e bom tanto para preparar a jogada para o companheiro, como para ele mesmo finalizar. 

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Como anular o jogo do Palmeiras

- Foco na marcação durante todos os 90 minutos;

- Intensidade no meio de campo, sufocando os jogadores mais criativos do Palmeiras;

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- Não permitir que os atletas palmeirenses façam o giro, e forçá-los a jogar sempre de costas para o gol;

- Fazer o Palmeiras provar do próprio veneno ao abusar da "falta tática" — estratégia muito usada pelo Verdão —, para parar a saída veloz do ataque alviverde logo na origem;

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- Adaptar-se ao jogo palmeirense, como faz Abel contra seus adversários, especialmente em jogos contra boas equipes.

Este último ponto é particularmente importante, mas a verdade é que não existe uma receita exata para parar o Palmeiras. O Verdão é um time que se adapta ao adversário, logo, é difícil definir como a equipe se portará, especialmente em jogos grandes, contra boas equipes.

No entanto, é possível também se adaptar ao jogo palmeirense. Entender as grandes forças do Alviverde e elaborar um plano para inibi-las, além de explorar suas fraquezas. Esse, inclusive, é o grande mérito de Abel.

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Nas duas finais de Libertadores, e na semifinal do torneio continental contra o Galo, no ano passado, o Palmeiras de Abel fez exatamente isso. Isso não significa apenas se defender e esperar a equipe paulista. Até porque o técnico português mostra cada vez mais que sabe atacar muito bem. 

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