Santos renova com Cristiane, artilheira do Brasil em 2022

Craque do Santos, mesmo aos 37 anos, ficará por mais duas temporadas nas Sereias da Vila

10/12/2022 - 11h28 (Atualizado em 19/02/2024 - 22h56)

Artilheira do futebol brasileiro em 2022, a atacante Cristiane renovou contrato com o Santos e segue com as Sereias da Vila por mais duas temporadas.

No planejamento para 2023, ela se junta a outras treze companheiras que já renovaram contratos, além de Anna Bia, Gi Fernandes e Laura Valverde, com vínculos prévios até o fim do ano que vem.

"Eu tenho um carinho enorme pelo Santos. Foi o clube no Brasil que deu todo esse acolhimento para nossa modalidade, naquele ‘boom’ que tivemos depois da primeira Libertadores. O presidente sabe o quanto ele quer contribuir mais para o futebol feminino e a gente também tem noção de que estamos deixando a desejar um pouquinho pro torcedor, sentimos isso", declarou a camisa 11 santista.

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Cristiane é artilheira geral das Sereias da Vila no ano, com 32 gols marcados e é também líder em assistências, com 12 passes para gol até aqui. Caminhando para completar cinco temporadas seguidas na Vila Belmiro, a centroavante falou dos principais motivos de sua permanência em Santos.

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"O Santos é o clube que me acolheu, me sinto em casa aqui, me sinto à vontade, me sinto muito bem no elenco e ambiente de trabalho é tudo. Por mais que você ganhe muito dinheiro, se você não estiver num ambiente que te faça bem, uma hora vai pesar, e aqui eu tenho tudo. Temos um ambiente tranquilo, um grupo em que as meninas são muito amigas, acolhedoras de quem chega, temos o feedback com as mais novas, com a comissão também. Então porque não ficar aqui? É minha casa, me sinto bem em Santos e muito melhor na Vila", contou a artilheira santista.

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Neymar igualou Pelé em número de gols pela Seleção Brasileira.

Alisson não brilhou

Considerado um dos melhores goleiros do mundo, Alisson não brilhou quando o Brasil mais precisou dele. O jogador do Liverpool deixa a Copa do Mundo sem ter sido decisivo. Contra a Croácia, a única bola que foi em direção ao gol entrou, contando com o desvio na zaga brasileira. Nos pênaltis, o goleiro não deu mostras de que iria pegar alguma cobrança croata

Livakovic brilhou

Em compensação, o goleiro croata Livakovic foi um dos destaques do jogo. Ele terminou a partida com a incrível marca de 11 defesas, algumas cara a cara com os atacantes brasileiros. Para coroar a apresentação, ainda pegou o pênalti de Rodrygo no início das cobranças, dando tranquilidade para que a Croácia conquistasse a classificação

Substituições equivocadas

Tite não acertou nas mudanças que fez contra a Croácia. Vinícius Jr., que vinha fazendo uma boa partida, saiu ainda no primeiro tempo para a entrada de Rodrygo, que perdeu o primeiro pênalti brasileiro. Antony e Pedro também não conseguiram decidir o jogo depois de terem saído do banco, enquanto Fred, que entrou na prorrogação, não ajudou a segurar a bola para evitar o gol da Croácia

Convocação capenga

O problema de Tite ter mexido na partida está ligado à convocação capenga da seleção brasileira, com nove atacantes, poucos meias de criação e um lateral-direito que não era confiável. Assim, Tite só tinha Everton Ribeiro como opção para tentar dar mais qualidade à organização das jogadas. Mesmo assim, o treinador não usou o jogador do Flamengo. Além disso, Tite não tirou Danilo de campo, mesmo com o lateral sentindo dores. O técnico optou por colocar Alex Sandro no lugar de Militão, mesmo sem que ele estivesse totalmente recuperado de uma lesão, em vez do veterano Daniel Alves

Casemiro e Modric foram multicampeões juntos no Real Madrid.

Pouco treino contra europeus

Essa era uma bola cantada. A seleção brasileira só enfrentou um time europeu nos quatro anos de preparação para a Copa. Foi em 2019, em um amistoso contra a República Tcheca. No Mundial, o Brasil teve dificuldade contra os rivais do continente. Na primeira fase, bateu a Sérvia e a Suíça, mas com gols apenas no primeiro tempo. Diante da Croácia, teve o sexto tropeço seguido diante de seleções da Europa em Copas. A última vez que o Brasil venceu um time europeu no Mundial foi em 2002, na final contra a Alemanha

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