Campeãs de tudo: conheça a trajetória das Brabas do Timão

O time feminino do Corinthians está escrevendo uma linda história para o futebol brasileiro. Desde 2016, “as minas do Timão” já conquistaram 12 títulos e chegaram a 15 finais! Com todas essas taças, era evidente uma única coisa: logo elas conquistariam todos os campeonatos possíveis. Dito e feito. No dia 13 de fevereiro de 2022, o Corinthians conquistou a última taça que faltava para a prateleira vitoriosa, a Supercopa do Brasil.

O primeiro deles foi a Copa do Brasil 2016, quando a equipe derrotou o São José na grande final. O segundo título já balançou as estruturas e elevou mais ainda o patamar do time: em 2017, o Corinthians conquistou sua primeira Libertadores feminina e se consagrou no cenário internacional.

Após as primeiras conquistas, o clube foi ganhando espaço exponencialmente dentro da modalidade e passou a empilhar taças. Conquistaram o Campeonato Brasileiro 2018, Rosário Cup 2018, Libertadores 2019, Campeonato Paulista 2019, Campeonato Brasileiro 2020, Campeonato Paulista 2020, Campeonato Brasileiro 2021, Libertadores 2021, Campeonato Paulista 2021 e, por último, a recente conquista da Supercopa do Brasil.

A chave do sucesso

O time do Corinthians, desde 2016, exala sucessos e conquistas. Porém, se engana quem pensa que foi fácil a trajetória. Que o Timão tem jogadoras de altíssima qualidade, entre reservas e titulares, todos sabem. As meninas do Corinthians são constantemente convocadas para a seleção brasileira de Pia Sundhage. Entretanto, todo esse trabalho se dá por conta da ótima administração que tem o setor e o departamento de análise, que, com um trabalho impecável, traz jogadoras que acabam se transformando quando chegam ao Corinthians.

A seriedade é o que define todo o departamento de futebol feminino do Timão. Diferente de muitos clubes no Brasil, o Alvinegro demonstra muito respeito pela modalidade, assinando contratos profissionais com as suas atletas, o que acaba se tornando um grande chamariz para as melhores jogadoras do futebol brasileiro. De acordo com Milene Domingues, embaixadora do time feminino do Corinthians entrevistada pelo R7, a diretora de futebol do Corinthians, Cristiane Gambaré, foi a principal responsável pelas mudanças.

“A Cris é um divisor de águas no futebol feminino, não só do Corinthians, mas aquilo de fazer tudo com os pés no chão, não dar um passo maior que a perna, sempre com muito trabalho, muita humildade e planejamento, isso é o principal. Acho que faltam pessoas como a Cris em outros clubes, porque, não só por ser mulher, mas por lutar pelo futebol feminino, assim como ela, fazendo uma boa gestão”, comentou Milene.

Outro ponto que se pode destacar é a equipe muito bem arrumada por Arthur Elias, que, desde 2016, é o treinador do time. Não é coincidência que sua chegada seja no mesmo ano da primeira conquista corintiana. A cada temporada, o Corinthians se renova e busca uma nova maneira de jogar, sempre de forma bastante ofensiva.

“É tudo uma engrenagem, que todos têm que estar unidos pelo mesmo propósito. Isso faz diferença no grupo, faz diferença nas conquistas. E, também, humildade, porque a gente começou de baixo, mesmo tendo um grande nome, um grande clube por trás, muitas coisas no começo eram feitas por permutas e fomos crescendo pouco a pouco”, completou a embaixadora do Timão.

Um dos fatores que realmente valorizaram o futebol feminino do Corinthians foram os altos investimentos. Segundo Duílio Monteiro Alves, presidente do Timão, os investimentos no time feminino não irão parar, e também afirmou que as meninas terão cada vez mais espaço para utilizar a Neo Química Arena em seus jogos, o que também é um potencializador para o desempenho das atletas e para a arrecadação de fundos.

O Corinthians estreia no Campeonato Brasileiro neste sábado (5) às 14h, contra o Red Bull Bragantino. A partida será realizada no Estádio Alfredo Schürig, mais conhecido como 'Fazendinha'. Segundo o Timão, por motivos de infraestrutura, a partida não contará com a venda de ingressos ou abertura para o público geral.

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*Estagiário do R7, sob supervisão de André Avelar