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'Caiu no tapetinho, já era': saiba de onde surgiu o apelido do estádio do Botafogo

Grama do Nilton Santos ganhou adaptação do hit 'Papin' e o R7 conversou com o Mc Cajá, um dos autores do funk original

Futebol|Yasmim Santos*, do R7

Torcida do Botafogo tem sido uma das forças do time na temporada
Torcida do Botafogo tem sido uma das forças do time na temporada Torcida do Botafogo tem sido uma das forças do time na temporada

"Caiu no tapetinho, já era. Aí o bagulho flui, à vera. O Bota joga muito, à vera". Certamente você já ouviu essa música em algum momento, depois que o Botafogo assumiu – e não deixou mais – a liderança do Campeonato Brasileiro.

O hit dominou as redes sociais e as arquibancadas do estádio Nilton Santos, carinhosamente apelidado de tapetinho. Mas, de onde surgiu esse nome?

O "tapetinho" se refere à grama sintética do estádio, que começou a ser instalada em janeiro deste ano. O Glorioso se juntou ao Palmeiras e Athletico-PR e aderiu à nova tecnologia, que custou em torno de R$ 500 mil à SAF.

Foram colocados vários tapetes verdes em toda a arena, com uma tecnologia que permite que a grama esquente menos, tenha mais maciez e facilite a jogabilidade.

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Nilton Santos durante a instalação do tapetinho
Nilton Santos durante a instalação do tapetinho Nilton Santos durante a instalação do tapetinho

A mudança foi para favorecer a administração do local e permitir que o estádio receba mais eventos, já que a recuperação de desgaste é mais fácil.

No entanto, desde que foi inaugurado, na primeira semana de abril, trouxe outra vantagem: o Botafogo não perde mais em casa.

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O tapete então rendeu elogios dos jogadores e, em maio, foi sucesso na torcida. O principal motivo para isso tem um nome: Jean, mais conhecido como Mc Cajá.

Ao lado do cantor Kevin o Chris, Cajá é dono do hit "Papin", que já tem mais de 18 milhões de visualizações no YouTube e mais de 70 milhões de plays no Spotify. Botafoguense desde criança, ele foi surpreendido quando uma adaptação da música começou a surgir no Nilton Santos.

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"O pessoal começou a cantar na arquibancada. Eu ia para os jogos, o pessoal me via e falava 'tem que cantar caiu no tapetinho' e aí eu fui e fiz a versão. O marketing do Botafogo conversou comigo, pediu para fazer e fiz", conta Jean, que tem 29 anos.

No dia 21 de maio, a paródia foi postada no canal do "Botafogo TV" e, no mesmo mês, na vitória contra o América-MG, ela tocou no estádio.

"Aí esquece, explodiu. Agora todo mundo canta, em todo o jogo do Botafogo em casa. É um sentimento inexplicável", celebra.

O cantor e compositor é aquele torcedor que segue o Glorioso em todos os jogos e garante: ele não escolheu o time, "foi escolhido", assim como o pai. Apesar de ter começado no funk em 2015, agora sente que conseguiu unir as duas paixões.

"Meu talento na música e o meu amor pelo futebol se uniram em um momento que o Botafogo jamais viveu", diz.

O Glorioso teve a melhor campanha de primeiro turno na história dos pontos corridos do Brasileirão, quando fechou com 47 pontos, 15 vitórias, dois empates e duas derrotas. Foram 11 gols sofridos, contra 35 marcados.

Por isso, Mc Cajá acredita que a música vai fazer parte da história do time carioca.

"Acho que a música vai marcar. É a que vai para sempre ser lembrada, não só para agora, mas para outros títulos que o Botafogo vai ganhar ao longo dos anos. Com essa nova gestão, acredito que ele vai voltar a ser o que era antes e brigar por todas as competições", afirma.

O Glorioso enfrenta, nesta quarta-feira (22), o Defensa y Justicia, às 19h, pela ida das quartas de final da Sul-Americana, no tapetinho.

*Sob supervisão de Carla Canteras

Confira a seleção do primeiro turno do Brasileirão escolhida pela equipe do R7

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