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BRASILEIRO 2022

Burzaco detalha rota da propina; Marin teria embolsado R$ 8,95 mi

Ex-diretor executivo de empresa de marketing é delator no Fifagate

Futebol|Dado Abreu, do R7

Marin está em prisão domiciliar desde 2015
Marin está em prisão domiciliar desde 2015

Em depoimento à Justiça dos Estados Unidos, o executivo argentino Alejandro Burzaco, delator do esquema de corrupção no alto escalão do futebol mundial, revelou quanto cada um dos acusados teria recebido de propina. O ex-presidente da CBF José Maria Marin teria ficado com US$ 2,7 milhões (R$ 8,95 milhões). Além dele, Juan Angel Napout, ex-presidente da Conmebol, e Manuel Burga, ex-presidente da Federação do Peru, supostamente embolsaram US$ 4,5 milhões (R$ 14,9 milhões) e US$ 11,9 milhões (R$ 38,9 milhões) respectivamente. Os três são réus no processo que está sendo julgado pela juíza Pamela Chen no Tribunal do Brooklyn, em Nova York, mas negam todas as acusações.

Delator garante que Globo pagou propina por Copas de 2026 e 2030

Ex-diretor executivo da empresa de marketing esportivo argentina Torneos y Competencias, Alejandro Burzaco, hoje com 53 anos, assumiu que pagou milhões de dólares de forma ilegal para obter os direitos de transmissão de competições como Libertadores e Copa América. Ele é o primeiro de 24 pessoas envolvidas no escândalo que se declararam culpadas e assinaram acordo com a Justiça norte-americana — outras 18 também são acusadas. O executivo, que está em prisão domiciliar desde 2015, pagou uma multa de US$ 21 milhões (R$ 69,5 milhões) e aguarda a decisão de sua sentença. Nesta quinta-feira (16), ele irá depor pelo terceiro dia na Corte dos Estados Unidos.

Cartolas brasileiros estão entre os principais acusados por Burzaco e envolvidos no Fifagate. Além de José Maria Marin, outros dois dirigentes foram indiciados: Ricardo Teixeira, também ex-presidente da CBF, e o atual chefe da entidade, Marco Polo del Nero. Ambos não saem do Brasil desde 2015 e, assim, conseguiram evitar uma eventual prisão pelo FBI. No caso de Del Nero, seu indiciamento sequer o levou a abandonar a presidência da Confederação Brasileira de Futebol.


Em contato com o R7, José Roberto Batochio, advogado de Del Nero, explicou que as contas bancárias do dirigente foram investigadas e nada foi encontrado. Os defensores de Ricardo Teixeira afirmam serem inverídicas as acusações. 

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