Brigão na Europa, Deyverson adota estilo paz e amor e mira seleção

Atacante do Palmeiras ganhou confiança da torcida apesar da Libertadores

27/08/2017 - 00h15 (Atualizado em 23/02/2024 - 00h15)

O Palmeiras reforçou o elenco como ninguém em 2017. Com um investimento de quase R$ 100 milhões, o clube trouxe atletas badalados que custaram fortunas. Mesmo com reforços de peso, o precisou ir ao mercado para substituir jogadores que ainda não deram certo na equipe, caso do atacante Miguel Borja.

EsportesR7 no YouTube. Inscreva-se

A última contratação do Verdão foi o atacante Deyverson. Desconhecido do povo brasileiro, o atleta que fez quase toda carreira fora do País realizou apenas cinco jogos e já marcou dois gols com a camisa alviverde. Além disso, foi muito elogiado pelo técnico Cuca e briga por um lugar entre os titulares apesar de uma possível desconfiança por não ter batido um dos pênaltis nas quartas de final da Copa Libertadores. Em entrevista ao R7, o camisa 16 relembrou o começo na equipe paulista.

"Eu aproveito esse momento no clube com muita alegria. Chegar e já fazer dois gols, acho que é um momento muito importante na minha vida e na minha carreira. Ainda mais em um clube grande como é o Palmeiras", disse o carioca de 26 anos.

‌

Revelado no Mangaratibense, Deyverson logo despertou o interesse do Benfica e, com apenas 20 anos, saiu do Brasil. Em Portugal, o atacante também defendeu o Belenenses, além do alemão Köln, e dos espanhóis Levante e Alavés. Foram quatro anos atuando na Europa até chegar ao Palmeiras em julho deste ano.

Além disso, o palmeirense comentou sobre as dificuldades que enfrentou por ter sido um atleta praticamente formado no exterior.

‌

Confira a seguir os principais pontos do bate-bola com Deyverson:

Estilo de jogo

‌

"Na Europa, o estilo de jogo é mais técnico e rígido, já no Brasil, é mais físico e na vontade. Apesar disso, não vejo tanta diferença. Futebol é o campo e uma bola, não modifica tanto para mim."

Dificuldades de readaptação

"Acho que, no Brasil, minha maior dificuldade foi aprender o esquema de jogo do Palmeiras e me entrosar com meus colegas. É bem diferente do estilo europeu".

Paz e amor no Verdão

"Realmente eu levei muitos cartões [foram 14 em uma temporada]. Fui um jogador chamado de brigão, mas lá eu era meio que marcado pelos árbitros. Qualquer falta minha, ou reclamação, era um amarelo. Aqui no Brasil é diferente, estou mais centrado."

Camisa 9

"Tenho o sonho de chegar à seleção brasileira e espero que essa passagem pelo Palmeiras me faça alcançar meu objetivo".

*Leonardo Vallejo, estagiário do R7