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Recém-separada, ex-mulher visita Daniel Alves em presídio na Espanha

Joana Sanz conversou com o jogador brasileiro por cerca de uma hora, em Brians 2; modelo anunciou separação pelas redes sociais

Fora de Jogo|Do R7

Daniel Alves ao lado da ex-esposa, Joana Sanz, em 2018
Daniel Alves ao lado da ex-esposa, Joana Sanz, em 2018

Daniel Alves, preso desde o dia 20 de janeiro pela suposta agressão sexual contra uma jovem de 23 anos, recebeu a visita da ex-mulher, Joana Sanz, no domingo (26), no Centro Penitenciário Brians 2, na Espanha.

O encontro ocorreu cerca de duas semanas depois que ela anunciou o fim do casamento com o brasileiro, por meio de uma carta nas redes sociais. A informação é da revista espanhola Hola!.

Segundo a publicação, Daniel Alves e Joana Sanz conversaram frente a frente, por quase uma hora, separados apenas por uma janela de vidro. Ao deixar o local, a modelo e empresária, de 29 anos, foi questionada pela imprensa sobre o teor da visita, mas foi embora sem fazer nenhuma declaração aos jornalistas.

Ainda segundo a reportagem, Joana Sanz visitou Daniel Alves diversas vezes desde a prisão do brasileiro. Em algumas ocasiões, porém, ela conseguiu falar pessoalmente com o jogador, de 39 anos.


Segundo a imprensa espanhola, o lateral-direito também recebe visitas frequentes de sua primeira mulher, Dinorah Santana, que também é sua agente e mãe de seus dois filhos.

O Estadão publicou com exclusividade, na última semana, uma carta escrita por Daniel Alves a Joana Sanz, com quem ele ficou casado por oito anos.


No texto, o atleta lamenta a decisão da modelo de terminar o relacionamento com ele na prisão e diz entender que ela "não tenha sido capaz de suportar toda essa pressão". O veterano afirma que vai "seguir lutando para demonstrar sua inocência ao mundo inteiro" e declara que as acusações contra ele "são alheias aos valores" que o guiaram por toda a vida.

Caso Daniel Alves

O jogador teve a prisão decretada no dia 20 de janeiro. Ele foi detido ao prestar depoimento sobre o caso de agressão sexual contra uma mulher no dia 30 de dezembro. O Ministério Público da Espanha pediu a prisão preventiva do atleta, de 39 anos, sem direito a fiança, e a titular do Juizado de Instrução 15 de Barcelona acatou o pedido e ordenou a detenção.


A acusação se refere a um episódio que teria ocorrido na casa noturna Sutton, em Barcelona, na Espanha. O atleta, que defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar, teria trancado, agredido e estuprado a denunciante em um banheiro da área VIP da casa noturna, segundo o jornal El Periódico. Ela procurou as amigas e os seguranças da balada depois do ocorrido.

A equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia, que colheu o depoimento da vítima. Uma câmera usada na farda de um policial gravou acidentalmente a primeira versão da vítima sobre o caso, que corroborava o que havia sido dito por ela no depoimento oficial. A mulher também passou por exame médico em um hospital. Daniel Alves foi embora do local antes da chegada dos policiais.

Segundo a imprensa espanhola, a contradição no depoimento do lateral-direito foi determinante para que o Ministério Público pedisse a prisão e a juíza a aceitasse. No início de janeiro, o jogador deu uma entrevista ao programa Y Ahora Sonsoles, em que confirmou que esteve na mesma casa noturna que a mulher que o acusa, mas negou ter tocado na denunciante sem a anuência dela e disse que nem a conhecia.

No depoimento, porém, de acordo com os meios de comunicação da Espanha, o atleta afirmou que esteve com a mulher, mas sem ato sexual. Posteriormente, admitiu ter feito sexo, mas alegou que a relação foi consentida. Segundo a rádio Cadena SER, imagens da vigilância interna do local confirmam que Daniel Alves ficou 15 minutos com a mulher no banheiro.

O material coletado encontrou vestígios de sêmen tanto internamente quanto no vestido da denunciante. O Pumas, do México, anunciou que o contrato de trabalho de Daniel Alves com o clube foi rompido por justa causa. Daniel teve ainda negado pedido para responder ao caso em liberdade. Ele pode ser condenado a dez anos de prisão.

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