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Orejuela diz que foi extorquido por jovem e quer novo teste de DNA

Jogador do São Paulo revelou que mãe da criança estaria fazendo exigências astronômicas. Advogado da jovem nega acusações

Fora de Jogo|Pietro Otsuka, do R7

Orejuela ainda não conseguiu estrear pelo São Paulo
Orejuela ainda não conseguiu estrear pelo São Paulo

Contratado em março para resolver a lateral-direita do São Paulo, Luis Orejuela ainda não conseguiu estrear. Pior do que isso, o jogador que trata uma lesão muscular se vê em uma briga com uma jovem que o acusa de ser o pai do seu filho. O atleta disse a interlocutores e pessoas próximas que está sendo “extorquido” e quer fazer um segundo teste de paternidade.

O primeiro exame de DNA apontou que a criança nascida no início do ano passado é filha do jogador com Yasmin Silva, de 21 anos. Pessoas próximas aconselharam Orejuela a pedir uma contraprova e aí começa um novo capítulo da história. A jovem estaria fazendo "exigências astronômicas" para aceitar um novo teste de paternidade, que envolveriam valores em dinheiro e outras demandas. 

Em entrevista para o R7, Yasmin se mostrou magoada com o atleta. Ela ainda nega que tenha bloqueado o jogador nas redes sociais e disse que só trocou de número de celular. A defesa do jogador garante que ele sempre atendeu às necessidades da criança e procura a jovem exclusivamente para saber notícias do menino.

"Ele nunca mandou mensagem, nunca procurou saber. Nunca pediu para ver em vídeo, muito pelo contrário. Eu insisti para ele ver a criança numa ligação em vídeo e ele disse que eu estava querendo ver ele. Isso dói. Eu tenho conversas mostrando ele dizendo que não se considera pai da criança, que o menino não era parecido com ele, porque é branco, sendo que tem um exame feito, que comprova", desabafou Yasmin.


A Yasmin não tem medo de fazer um novo teste. Se eles [advogados do jogador] quiserem recorrer%2C podem recorrer até a ONU%2C mas ele é o pai

(Ricardo Malta, advogado de Yasmin)

Os pagamentos a título de pensão alimentícia iniciaram voluntariamente antes de qualquer determinação judicial%2C portanto a afirmação de que ‘paga porque tem que pagar’ é fantasiosa

(Jaciane Lopes, advogada de Orejuela)

O advogado Ricardo Malta, que representa Yasmin, nega que a mãe não queira fazer a contraprova, mas afirma que foi elaborado um acordo que, contanto que a jovem faça o novo procedimento, e dê positivo, garantias ao filho e a Yasmin sejam cumpridas. 

"A proposta que fiz junto com ela foi de fazer a contraprova, sem problema algum. Agora, submetendo a criança e Yasmin a um novo procedimento, pedi um acordo para que seja fixado o pagamento da pensão e encerrado o processo caso seja confirmada a paternidade. A Yasmin não tem medo de fazer um novo teste. Se eles [advogados do jogador] quiserem recorrer, podem recorrer até a ONU, mas ele é o pai", disse Malta.


Procurada pelo R7, a defesa do jogador, representada pela advogada Jaciane Lopes, rebateu a acusação e explicou que Orejuela sempre se antecipou a qualquer determinação judicial.

"Os pagamentos a título de pensão alimentícia iniciaram voluntariamente antes da Senhora Yasmim acionar o judiciário, ou seja, anterior a qualquer determinação judicial, portanto a afirmação de que ‘paga porque tem que pagar’ é fantasiosa", disse Jaciane. "Nós a procuramos para realizar o exame de forma extrajudicial com a intenção de agilizar o processo e transformar os alimentos provisórios em definitivos, porém não obtivemos sucesso, a realização de um novo exame por parte da Senhora Yasmin fica demasiadamente condicionado."


Pagamento da pensão

O conflito entre o jogador e a jovem se dá também por conta do valor que é pago atualmente de pensão. Os valores, proibidos de serem divulgados já que o processo corre em segredo de Justiça, são pagos normalmente pelo jogador, como confirma o próprio advogado de Yasmin.

"Isso a gente não pode dizer, que ele não paga. Ele não deve nada nesse sentido. Mas paga por uma determinação judicial, não porque ele quer pagar", reconheceu Malta.

Orejuela, no entanto, teria pedido a redução da pensão para um salário mínimo (R$ 1.100), enquanto Yasmin está na Justiça para aumentar o valor pago. A defesa do jogador nega o pedido de redução para esse valor e diz que "traz a público informações falsas e situações" que não foram sequer cogitadas.

O advogado da jovem explica que o valor determinado para o pagamento da pensão não leva em conta apenas a necessidade da criança, mas também a possibilidade que o pai tem de pagar. A partir daí, é feito um cálculo, "uma equação entre a necessidade e a possibilidade".

Filho com outro jogador

Além do filho de um ano e meio com Orejuela, Yasmin também é mãe de outra criança, uma menina, com quem teve com o jogador Kanu, zagueiro de 36 anos, ex-Vitória, e que atualmente defende o Jacuipense, time que disputa a Série C do Campeonato Brasileiro — homônimo do defensor de 24 anos, que joga no Botafogo. 

Para Ricardo Malta, que representa Yasmin, não vem ao caso se a jovem tem ou não filho com outro jogador. O advogado diz que ela não busca visibilidade ou fama, mas apenas o melhor interesse para o filho de um ano e meio.

“O Orejuela tem conduta ilibada e agiremos conforme a lei, e esperamos que a outra parte faça o mesmo, principalmente sem a exposição de um processo que está em segredo de justiça. Não vamos permitir falácias, a defesa comprova os pedidos através de documentos e provas idôneas nos autos do processo. Deixamos para o judiciário conduzir e ao final decidir o que for atender ao melhor interesse da criança”, disse Jaciane.

O processo está em andamento e está sendo acompanhado pela Vara da Família e pelo Ministério Público. O pedido de contraprova não fere o direito da criança de sustento, saúde e educação.

Atualizado às 10h22 com a defesa do jogador

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