O processo que apura as circunstâncias da morte do ex-jogador Diego Armando Maradona, será levado a julgamento, provavelmente, entre o fim de 2023 e o início do ano seguinte. A informação foi veiculada nesta quarta-feira (22) pela imprensa argentina.
A decisão foi assinada pelo juiz das garantias das causa, Orlando Díaz, do tribunal de San Isidro, na província de Buenos Aires, após o fim das investigações comandadas pelo procurador-geral John Broyad, de acordo com o site local "Infobae".
Os oito investigados no caso são o neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Díaz, a médica que coordenava os cuidados domiciliares Nancy Forlini, o coordenador da equipe de enfermeiros Mariano Perroni, o enfermeiro Ricardo Omar Almirón, a enfermeira Dahiana Gisela Madrid e o médico clínico Pedro Di Spagna.
Todos são apontados pela acusação como autores ou relacionados ao crime de homicídio simples com dolo eventual, que, na Argentina, prevê pena de oito a 25 anos de prisão.
Na resolução de hoje, Díaz afirma que houve "ausência de interposição de ação salvadora alguma, que pudesse evitar a morte" de Maradona e uma "aceitação interna" do "eventual ocorrência do resultado finalmente produzido".
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Maradona morreu aos 60 anos, em 25 de novembro de 2020. A autópsia do corpo indicou que o óbito foi consequência de um "edema agudo no pulmão, secundário a uma insuficiência cardíaca crônica".
Além disso, foi descoberta uma "miocardiopatia dilatada" no ex-jogador. 'El Pibe', que lutava contra o alcoolismo, havia sido internado em 2 de novembro, com quadro de anemia e desidratação. Um dia depois, ele foi transferido para um hospital na cidade de Olivos, onde foi operado de um hematoma subdural.
Em 11 de novembro, Maradona recebeu alta e foi levado para casa, nos arredores de Buenos Aires, onde morreu 14 dias depois.
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