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Advogado da vítima de Robinho mostra otimismo em relação à prisão do ex-jogador no Brasil

O ex-atleta foi condenado na Itália a nove anos de detenção por estupro; o processo caminha para que a pena seja cumprida em território brasileiro

Fora de Jogo|

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Condenado pela Justiça italiana a nove anos de prisão por estupro, Robinho pode cumprir sua pena no Brasil. A Justiça brasileira estuda a possibilidade de executar a prisão no País.

Jacopo Gnocchi, advogado da mulher albanesa violentada pelo jogador em 2013, acredita que Robinho deva ser detido no Brasil. Ele está otimista com sua prisão, já que a legislação brasileira não permite a extradição de nativos.

Em entrevista à ESPN, o advogado disse que crê em uma resolução do caso de forma favorável à vítima.

"Nós estamos absolutamente otimistas que o Brasil reconhecerá a legalidade do pedido da Justiça italiana e executará a pena [de nove anos] no Brasil. Nós sempre dissemos que, para nós, era indiferente que a condenação fosse cumprida na Itália ou no Brasil. O importante é que ela seja executada. Isso é o relevante", afirmou.

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No último mês, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu andamento ao processo de homologação da sentença e da eventual execução, no Brasil, da pena imposta pela Justiça italiana. Robinho foi condenado em última instância na Itália, no início de 2022.

O caso aconteceu em 2013, em uma boate de Milão. Além dele, seu amigo Ricardo Falco também foi considerado culpado de estupro coletivo contra a mulher albanesa.

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"Nós temos confiança de que, num curto espaço de tempo, as coisas chegarão a um bom final, de acordo com a legislação brasileira. E que, dessa forma, Robinho e [Ricardo] Falco, que são os dois efetivamente condenados pelo ato, sejam presos e cumpram a pena no cárcere brasileiro", disse o advogado.

Hoje com 32 anos, a vítima segue a vida normalmente na Itália. Em 2022, esteve presente em audiência da Corte de Cassação de Roma, que rejeitou o recurso do jogador. "[A vítima] não se sente frustrada, até porque o processo aqui na Itália terminou, em janeiro do ano passado, com a condenação, que era o que a gente buscava", revelou Gnocchi.

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"Sabemos que há a questão da execução da pena dos dois condenados, que estão fora da Itália, mas, ainda assim, ela não se sente frustrada. Ela está confiante no êxito final. Estamos a poucos passos de obter a justiça correta", disse o advogado.

"Claro que ela ficou ferida, pois essas coisas nunca são fáceis, mas o fato de ela estar perto de obter efetivamente a Justiça no Brasil, isso concederá o direito de virar a página e mostrar que a justiça foi feita."

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