Foco do handebol feminino é o mundial antes das Olimpíadas
Destaque da seleção Duda Amorim falou sobre as conquistas do Pan, em usar o Mundial como preparação e a expectativa de Tóquio ano que vem
Esportes|Vini Bonadie, do R7

O Brasil chegou ao sexto ouro consecutivo no handebol feminino nos Jogos Pan-Americanos. No dia 30 de julho a seleção canarinho bateu a Argentina por 30 a 21. Tricampeã do Pan, Duda Amorim, melhor do mundo em 2014, se destacou ao marcar cinco gols no jogo decisivo.
Com a vitória no Pan, o Brasil está nas Olimpíadas de 2020. Mas, Duda diz que o Mundial em dezembro é o foco. "Estamos com uma boa equipe e vamos focar no Mundial antes de pensar nas Olimpíadas", declarou a atleta.
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Duda participou das conquistas em 2007, 2011 e neste ano. Não jogou em 2015 por uma lesão no joelho. A atleta falou sobre a hegeomonia brasileira nos jogos. "Acredito que o fato de trabalharmos todas na Europa acrescenta muito para o Brasil e para manter esta hegemonia. Acredito que no mínimo mais um ciclo (depois de Tóquio) o Brasil manterá este nível", disse a armadora.
Duda começou no handebol aos 11 anos. Na idadade amadora se sagrou campeã dos Jogos Abertos e dos Jogos da Juventude de Recife. Nas seleções de base, a armadora esquerda conquistou os títulos do Mundialito Juvenil em Portugal (2003), o Sul-Americano Juvenil (2004).
Não parou por ai, Duda está há 10 anos Győri ETO KC da Hungria, se tornando a primeira brasileira á conquistar o título da Liga dos Campeões em 2013 e o bicampeonato em 2014. Neste período ela também conquistou o título mundial pela seleção em 2013 e foi eleita a melhora jogadora do mundo no ano seguinte. A armadora contou sobre ser a top um do mundo.
"Tenho boas memórias daquele momento. Foi muito bom ser nomeada entre as cinco melhores. A “corrida” por votos, depois a eleição de melhor. Acredito que naquele momento onde estava lesionada foi uma distração muito boa. Mas principalmente uma motivação para voltar para as quadras e fazer o meu melhor novamente", lembra Duda.
Na mesma importãncia que o ouro no Pan, o Brasil garantiu a classificação para as Olimpíadas em Tóquio no ano que vem. De expectativas á principais rivais, confira a entrevista com Duda Amorim.
R7: Ouro já conquistado no Pan. Agora o foco é Olimpíadas. Qual a expectativa da equipe?
Na verdade agora, o foco é o Mundial em dezembro. Estamos com uma boa equipe. Mas que precisa ter mais experiência e consistência a nível internacional. Espero ficar entre no top 10 do mundial, para depois fazer qualquer expectativa para Tóquio.
R7: A melhor colocação do Brasil nos Jogos Olímpicos foi o quinto lugar. Antes do mundial, como você vê a nossa seleção?
Como falei vai depender um pouco do nosso mundial. Nossa equipe era bem mais experiente quando conseguimos o quinto lugar. Já tínhamos trabalhado mais de um ciclo juntas. Este grupo está em seu primeiro ciclo, então é difícil prever qualquer resultado. Gosto muito desse grupo, é ousado, tem talento e sinto que estamos trabalhando bem. Então espero no mínimo fazer bons jogos até o final deste ciclo.
R7: Quais as principais adversárias nas Olimpíadas?
No feminino é bem igualado. Posso falar que Noruega, Rússia e França estão atualmente no topo do mundo.
R7: Brasil e Argentina tem uma rivalidade muito grande. Qual o sentimento que vocês têm ao derrota-las seguidamente nas finais do Pan-Americano?
Na verdade estamos apenas focadas em ganhar, então simplesmente ficamos felizes com a vitória . Argentina também faz um bom trabalho, então nos respeitamos sempre.
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}Pan 2019: Os títulos inéditos conquistados por elas
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A cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos Lima 2019 prenunciou o show à parte que as atletas brasileiras protagonizariam na competição, quando Martine Grael e Kahena Kunze foram as primeiras mulheres a carregar a portar a bandeira no Pan. Quinze dias depois, mais histórias foram escritas por nossas atletas, que superaram marcas e jejuns de décadas em suas modalidades























