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Edenilson presta queixa após acusar jogador do Corinthians de racismo

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O volante Edenilson, do Internacional, prestou depoimento à Polícia Civil ainda no vestiário do estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, após ter acusado o lateral-direito Rafael Ramos, do Corinthians, de tê-lo chamado de "macaco". A ofensa racista teria ocorrido durante o segundo tempo do empate entre as equipes, por 2 a 2, neste sábado, pelo Brasileirão.

Em nota, o Inter confirmou a versão do jogador e lamentou o caso, afirmando ser "inadmissível" que casos deste tipo continuem ocorrendo ainda em 2022. "O Clube do Povo reitera que repudia todo e qualquer ato de preconceito e apoia o seu atleta", disse a agremiação colorada.

Edenilson deixou o gramado do Beira-Rio sem falar com a imprensa, assim como os outros atletas do Internacional. Segundo o atacante Jô, do Corinthians, Ramos teria dito para ele que não havia chamado Edenilson de "macaco", mas sim de outro termo com sonoridade parecida.

"O Rafa falou que não disse. Disse outra palavra no português de Portugal, que é diferente, não sei pronunciar e qual foi. Mas ele disse que não teve ofensa racista. Ficou todo mundo confuso, mas agora vamos ver o que aconteceu realmente. Ele falou que parecia, mas não podemos acusar alguém sem ter certeza", disse Jô.

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Roberto de Andrade, vice-presidente de futebol do Corinthians, também disse, a jornalistas na zona mista, que a situação não teria passado de um mal entendido. Porém, segundo o dirigente, o lateral na verdade teria dito "mano, caralh*" em vez de uma palavra usada em Portugal.

"Vamos esperar, acreditamos no que o Rafael disse. Edenílson pode ter entendido errado. Ele conversou com o Edenílson, disse que deve ter entendido errado", disse Andrade. "Não vamos julgar ninguém."

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A acusação de racismo por parte de Edenilson aconteceu aos 30 minutos do segundo tempo. A partida ficou paralisada durante alguns minutos enquanto os jogadores de ambas as equipes batiam boca. O placar já estava 2 a 2 naquele momento e seguiu assim até o fim do jogo, com Ramos sendo substituído logo após a confusão.

Vítor Pereira, técnico do Corinthians e que também é português, defendeu o compatriota durante a coletiva após o jogo. "Acredito no Rafael, no que ele me disse. Conhecendo ele, sinceramente, acho praticamente impossível ele ter dito. Conversei com o Edenílson, acredito nele também. Eu pensei que o brasileiro e português fossem a mesma língua, mas não são." O Corinthians não se manifestou sobre o caso.

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