Por Sudipto Ganguly
(Reuters) - A decisão de Rafael Nadal de desistir do Aberto dos EUA por preocupações com a saúde devido à pandemia provocou mais uma reviravolta na intrigante batalha tríplice pelos troféus de Grand Slam e, para muitos, pelo posto de melhor de todos os tempos.
Se o espanhol, de 34 anos, repetisse o título conquistado no ano passado em um jogo de cinco sets contra Daniil Medvedev, ele teria se juntado a Roger Federer no topo da lista com 20 títulos de Grand Slam cada.
Em vez disso, sua decisão abriu caminho para Novak Djokovic, de 33 anos, ficar a apenas um título de Nadal em Grand Slam se levantar um quarto troféu em Flushing Meadows.
Se pode parecer injusto ignorar as chances dos outros 127 homens na chave principal do Aberto dos EUA, deve-se lembrar que Federer, Nadal e Djokovic compartilharam os últimos 13 títulos de Grand Slam entre eles.
Dos três, apenas Djokovic estará presente em Nova York no final deste mês, uma vez que Federer, que completa 39 anos no sábado, foi submetido a uma cirurgia no joelho que o deixará afastado pelo resto de 2020.
A pandemia de Covid-19 paralisou o mundo do esporte, e a corrida pelo status de melhor do tênis não é exceção, principalmente depois do cancelamento do torneio de Wimbledon pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial. O Aberto da França será disputado no final de setembro.