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Carille busca 'ponto ideal' para reduzir pressão e recuperar confiança do Santos

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Fábio Carille completou quatro jogos sob o comando do Santos perdendo por 3 a 0 para o Juventude, no domingo, e viu o time ampliar o jejum que começou antes mesmo de sua chegada. Agora, são 10 jogos sem vitória na temporada, situação colocada pelo treinador como a fonte da falta de confiança demonstrada pelos jogadores na última partida. Por isso, ele acredita que o momento pede um trabalho focado na preparação psicológica dos atletas, que convivem com uma pressão intensa há muito tempo.

"Além dos trabalhos, a gente vai ter que achar o ponto ideal para que os jogadores não se sintam mais pressionados e com isso prejudicar mais o dia a dia, o jogo, as partidas. Conversei muito com a minha comissão para a gente achar o ponto certo para que a gente não perca os jogadores na questão psicológica, para que eles não percam a confiança", avaliou o treinador santista em entrevista coletiva.

Ao falar sobre a necessidade urgente de conseguir um resultado positivo, Carille afirmou que, apesar de esse ser o principal objetivo, seu trabalho é focado em fazer o time mostrar um bom futebol. Ele defende, inclusive, que a atuação do Santos durante a derrota do último final de semana teve aspectos positivos que merecem ser destacados.

"Além da vitória, temos que procurar jogar bem. A questão de rendimento contra o Juventude foi muito boa em boa parte do jogo, com posse de bola, com muitas finalizações e tudo mais. Precisamos reverter isso em resultados e ter mais atenção na defesa", disse. "Vejo os jogadores preocupados. Vamos ter que ser inteligentes, ver como atacar os jogadores. Pressionados eles já estão demais", completou.

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Já pensando na sequência do campeonato, Carille também falou sobre a formação com três zagueiros que vem utilizando. O treinador já chegou a dizer que sente falta de um volante mais marcador para montar o meio de campo, mas, após o jogo contra o Juventude, avaliou que pode extrair bons resultado com Camacho como último homem no setor, desde que o sistema funcione como um todo.

"Mais do que ter um marcador, é como se marca. A questão de ter um jogador marcador, que eu gosto desse jogador, e não ter, é que o melhor marcador é o sistema. A partir de que todos entendam essa forma de marcar, eu não vejo necessidade de ter um jogador característico só de marcação", disse.

Em 16.º lugar, com apenas 24 pontos, o Santos se prepara ao longo desta semana para enfrentar o Fluminense no domingo, em jogo marcado para as 18h15, no estádio da Vila Belmiro, em Santos, pela 23.ª rodada do Brasileirão.

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