Ayrton Senna morreu em 1º de maio de 1994, numa sinistra curva do autódromo de Ímola. Foi-se no auge da fama, mas ainda queria, podia (e iria...) conquistar mais. Por sua trajetória e seu fim prematuro, ele se tornou um ícone, fonte de inspiração para muitos. O empresário Graeme Lowdon, ex-diretor-executivo da Virgin e da Marussia na Fórmula 1, resolveu mostrar uma outra habilidade, desenhando o rosto do piloto com letras de uma máquina de escrever
Graeme Lowdon/Instagram
Em detalhe, o trabalho de Lowdon torna-se ainda mais impressionante. Mas essa é só uma das provas de que a arte de Ayrton Senna saiu das pistas e foi também para as telas. Veja a seguir outras obros trabalhos marcantes que tiveram inspiração na carreira do tricampeão
Reprodução
A imagem e o exemplo de Ayrton Senna também ultrapassaram as fronteiras do esporte. Ele amava futebol, esportes olímpicos e seu o conceito de viver no limiar entre a vida e a morte, a vitória e a derrota, o sonho e a realidade, é bem representado no quadro de Oleg Konin, que muitos sonhavam em ter visto
Oleg Konin
Outra homenagem em forma de arte ocorreu em julho de 2014, na 6ª edição da Corrida do Milhão da Stock Car, disputada no Autódromo de Goiânia. Na ocasião, o piloto que fez o melhor tempo nos treinos, outra especialidade de Senna, recebeu como prêmio uma estátua de bronze do ídolo brasileiro, criada por Wilson Iguti
Divulgação/Wilson Iguti
O mesmo fez o inglês Philip Oz, que em 2019 criou uma estátua de bronze de Senna, com a imagem do piloto conduzindo um F-1, especificamente no veloz Circuito de Spa-Francorchamps (Bélgica), saindo da Eau Rouge e entrando na Radillon, tradicionais curvas da pista
Divulgação/Paul Oz
Pouco mais de um ano depois da morte do campeão, a cidade de São Paulo teve inaugurado o túnel Ayrton Senna, no Ibipapuera, em outubro de 1995. O monumento na entrada do local representava a imagem do piloto conduzindo um carro. Em 2017, a peça foi transferida para o Modelódromo, um parque ao lado do túnel
L.C Leite/Agência Estado/07-10-1995
Também em 2014, o artista Ian Berry, usou retalhos de jeans para retratar com perfeição o rosto de Ayrton Senna. A obra de arte fez parte das inúmeras homenagens aos 20 anos da morte do tricampeão de Fórmula 1
André Avelar/R7
Adepto do estilo contemporâneo, o inglês Berry tem como especialidade fazer retratos de paisagens e personalidades usando este tipo de tecido
André Avelar/R7
Em novembro de 2015, a cidade de São Paulo ganhou um mural do renomado Eduardo Kobra, fã declarado de Senna. “A Lenda do Brasil” colore a região da avenida Paulista e chama a atenção de quem passa por lá
Allan Teixeira
Mas seja com tinta, bronze, tecido ou gesso, o legado de Senna ultrapassa os objetos. Sua obstinação, sua paixão, seu envolvimento serviram de inspiração para artistas e anônimos, ricos ou pobres, por ele representados a cada domingo, quando comemorava uma vitória erguendo no carro uma bandeira do Brasil. Esse eterno sorriso era o seu melhor retrato