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BRASILEIRO 2022

Drugovich fala de passagem na F1, amizade com Bortoleto e retorno à Fórmula E: ‘Fiz de tudo’

Em entrevista exclusiva ao R7, piloto falou sobre as expectativas de correr pela Andretti em uma nova categoria

Automobilismo|Carol Malheiro*, do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Felipe Drugovich foi anunciado como piloto da Andretti na Fóramula E para a temporada 25/26.
  • Após três anos como reserva na Fórmula 1, ele se sente preparado para retornar como titular.
  • Embora tenha sonhado em correr na Fórmula 1, Drugovich reconhece a dificuldade de entrar na categoria.
  • Ele destaca amizades no automobilismo, especialmente com Gabriel Bortoleto, e tem como objetivo se tornar campeão na Fórmula E.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Felipe Drugovich fala sobre mudança de categoria, amizade com Bortoleto e passagem pela Fórmula 1 Reprodução/@felipedrugovich

Felipe Drugovich foi anunciado como piloto da Andretti para a temporada 25/26 da Fórmula E, categoria com monopostos exclusivamente elétricos. Reserva da Aston Martin na Fórmula 1 desde 2022, quando conquistou o título da Fórmula 2, o paranaense de 25 anos terá a oportunidade de voltar a correr como titular de uma equipe após três anos.

“Era algo que eu estava precisando no momento. O interesse vem surgindo desde 2023 quando testei o carro da Fórmula E pela primeira vez. Eu já estava como reserva na Fórmula 1 (nessa época), estava ‘parado ainda’. Desde então, vem crescendo minha vontade de voltar para qualquer campeonato e acho que eu estava tentando achar aquele que era certo para mim”, diz o piloto, em entrevista exclusiva ao R7.


Há 17 anos no automobilismo, o piloto brasileiro começou a carreira no kart, aos 8. E com passagens por muitas categorias diferentes, como a própria Fórmula E, a Fórmula 4, a Fórmula 3, a Fórmula 2, as 24 Horas de Le Mans e o IMSA, Drugovich chegou perto de correr na Fórmula 1 em 2026.

Felipe Drugovich foi piloto reserva da Aston Martin entre 2022 e 2025 Reprodução/@felipedrugovich

Ele chegou a ter conversas com a Cadillac, estreante na categoria, contudo, a equipe norte-americana anunciou os veteranos Valtteri Bottas e Sérgio Pérez como titulares. O brasileiro afirmou que não negaria uma oportunidade na Fórmula 1, caso surgisse, mas que compreende o quão difícil é entrar na categoria.


“Lógico que meu sonho era ter entrado na Fórmula 1, mas até agora não aconteceu. É uma coisa difícil, mas fiz de tudo. Durante o tempo em que estive com a Aston Martin, consegui aprender muita coisa e estou feliz com o que evolui, não posso reclamar de nada.

Nenhum piloto diria não para a Fórmula 1. Se surgir uma proposta, seria uma coisa que eu gostaria muito, mas, ao mesmo tempo, sei o quão difícil é e também com a carreira tomando forma de um lado, acho que é difícil fazer um pulo para Fórmula 1, mas eu nunca negaria uma oportunidade na categoria″, disse.


Amizade com Gabriel Bortoleto

Felipe Drugovich e Gabriel Bortoleto são amigos dentro e fora das pistas Reprodução/@felipedrugovich

Durante a carreira, Felipe Drugovich fez muitos contatos e amizades no mundo do automobilismo, mas o principal amigo do brasileiro fora das pistas é Gabriel Bortoleto, estreante na Fórmula 1, nesta temporada. Drugovich e Bortoleto moram perto e passam muito tempo juntos.

“Tenho alguns amigos no automobilismo, sim, mas o cara com quem eu tenho mais contato hoje em dia é o Gabriel. Sempre estou com ele, fazendo minhas atividades com ele aqui perto de casa, a gente mora perto, sempre tive muito contato com ele”, contou o piloto.


Inspirações de Drugovich no automobilismo

Além de Bortoleto, Drugovich também destacou a relação próxima com Felipe Nasr, que competiu na Fórmula 1 entre 2015 e 2016, e foi quase como um mentor, um irmão mais velho para ele.

Entre as principais inspirações do brasileiro estão Ayrton Senna, Nick Lauda e, hoje em dia, Max Verstappen.

Adaptação ao carro da Fórmula E

Felipe Drugovich já demonstrou talento na Fórmula E ao liderar o teste de novatos de Berlim de 2023 e marcar pontos na estreia no E-Prix Hankook de Berlim de 2025, mas afirmou que ainda tem de se adaptar aos modelos da categoria e ainda não está 100% com o carro.

“É um carro muito diferente. Acho que nem se compara com um carro de Fórmula, nem outro tipo de automobilismo, até falo que as corridas podem parecer com um jogo de xadrez. Você tem que pensar muito em cada ato, cada ultrapassagem e o jeito que você economiza energia. É difícil. É uma adaptação e essa adaptação vai continuar. Não posso dizer que estou 100% com o carro ainda”, afirmou.

Principais momentos que viveu na carreira

Entre os principais momentos que Felipe Drugovich viveu na carreira estão duas vitórias no automobilismo: a conquista do primeiro campeonato brasileiro de kart dele em 2011 e da Fórmula 2 em 2022.

“Quando eu ganhei o meu primeiro brasileiro de kart em 2011, foi um momento em que pensei que poderia fazer algo no esporte, porque deixou de ser um hobbie. Não tem como não dizer a Fórmula 2 também. Foram dois momentos que eu guardo no meu coração e que mudaram a minha vida”.

Metas profissionais e pessoais

Felipe Drugovich ainda quer vencer muito no automobilismo e tem como meta principal seguir nas pistas por muito tempo.

“Ser campeão mundial na Fórmula E seria algo absurdo para mim. E como meta pessoal é ter uma vida boa, conseguir fazer o que eu gosto, conseguindo ser piloto. Esse é um jeito que eu gostaria de seguir até o final, como até o próprio Rubinho Barrichello, fissurado pelo automobilismo. Até quando puder estar dentro de um carro de corrida, vou estar fazendo isso”, concluiu.

*Sob supervisão de Camila Juliotti

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