Bernie Ecclestone, ex-chefe da F1, é acusado de fraude fiscal de R$ 2,5 bilhões
Denúncia foi feita por promotores britânicos nesta segunda-feira (11). Valores sonegados ultrapassam 400 milhões de libras
Automobilismo|Do R7

Bernie Ecclestone, ex-chefe da Fórmula 1, será acusado de fraude por falsa representação após uma investigação do governo britânico sobre seus ativos no exterior. A denúncia foi feita por promotores britânicos nesta segunda-feira (11).
Andrew Penhale, procurador-chefe, disse, depois de analisar as evidências do departamento fiscal, que as autoridades permitiram uma acusação contra Ecclestone por sua falha em declarar ativos no exterior no valor de mais de 400 milhões de libras (cerca de R$ 2,5 bilhões).
Simon York, da Receita e Alfândega, disse que o anúncio foi feito após uma investigação "complexa e mundial" sobre as finanças do empresário, de 91 anos. "A acusação criminal refere-se a obrigações fiscais projetadas decorrentes de mais de 400 milhões de libras de ativos offshore que foram escondidos da Receita e Alfândega da Majestade", disse York. "Nossa mensagem é clara — ninguém está além do nosso alcance." Espera-se que o caso seja ouvido no Tribunal de Magistrados de Westminster, em Londres, em 22 de agosto.
Ecclestone comandou as corridas de Fórmula 1 e controlou a principal modalidade do automobilismo por quatro décadas, de 1970 a 2017, quando deixou o cargo de presidente-executivo e a Liberty Media assumiu a série.
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Ecclestone, que é casado com a advogada brasileira Fabiana Flosi, foi preso em maio no Brasil, onde tem uma propriedade, por carregar uma arma na bagagem enquanto embarcava em um avião. Foi liberado após pagar fiança de R$ 6.000.
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