Apartamento de ex-diretor do Corinthians é invadido e ladrões levam mais de R$ 140 mil e joias
Criminosos alugaram imóvel no mesmo prédio do médico Jorge Kalil, e dias depois, realizam o crime; uma suspeita já foi presa
A polícia civil conseguiu prender uma mulher, suspeita de participar da invasão do apartamento do ex-diretor do Corinthians, o médico, Jorge Kalil, no início de Abril.
Para invadir o imóvel do ex-dirigente do Corinthians, os criminosos alugaram um apartamento, no mesmo prédio do médico, localizado em Moema, na zona sul de São Paulo.
O plano para invadir o imóvel começou no dia 23 de março. Segundo as investigações, a quadrilha precisou de quatro visitas para cometer o crime. Uma mulher, identificada como Camila Mathias de Paula, visitou o apartamento, que estava para alugar, na companhia da síndica do prédio.
No dia primeiro de abril, Camila voltou ao condomínio com todos os documentos necessários para alugar o imóvel e mais R$18.000,00, em dinheiro, que seria o calção para o aluguel. No dia 05 de abril, a mulher retornou ao edifício com um prestador de serviço, para instalação de uma cortina.
Aproveitando o feriado prolongado, no dia oito de abril, Camila chegou ao condomínio em um Toyota Corolla, de cor prata, com outros dois homens, identificando-se como nova moradora de um apartamento. Ela teve a entrada liberada pelo porteiro do prédio.
O trio subiu de elevador até o apartamento alugado, no oitavo andar do edifício. Na sequência, os três subiram, de escada, até o 13º andar, onde mora Jorge Kalil. O médico não estava em casa no momento do crime.
O imóvel foi aberto sem arrombamento. Os suspeitos ficaram cerca de uma hora dentro do apartamento de Kalil e saíram com uma mala de viagem. Foram levados do apartamento 140 mil reais, 15 mil dólares (R$ 75,8 mil na conversão de valores), 10 mil euros (R$ 55,4 mil na conversão), diversas joias, 20 relógios de pulso, oito canetas Mont Blanc, entre outros bens de grande valor.
Após o roubo, policiais civis da 2ª Seccional Sul, passaram a investigar o roubo e constataram que os documentos usados para o aluguel eram falsificados.
Com as imagens da suspeita, os policiais conseguiram identificar a mulher como sendo Camila Mathias de Paula. Ela foi presa e confessou que foi usada pela quadrilha para alugar o imóvel. Com a mulher, os policiais localizaram R$2.800,00.
A polícia civil agora trabalha para identificar os outros dois suspeitos do crime.
O advogado de Camila, Reinalds Klemps informou em nota que "a prisão da Camila foi uma resposta e não solução para o caso. Ela foi utilizada como peça descartável por terceiros que possuem expertise em crimes patrimoniais. Camila não orquestrou, não organizou e apenas foi um peão na empreitada. Importante destacar que a Camila não possui antecedentes criminais e jamais foi processada ou investigada por qualquer crime anterior aos fatos. Entendemos que a sua prisão é desproporcional e fere o princípio da presunção da inocência. Esperamos que tão logo seja possível a sua liberdade, seja aceita pelo juízo que conduz o caso".
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