Depois de Fernando Rufino ganhar o primeiro ouro do Brasil na canoagem da Paralimpíada, o esporte rendeu ainda mais uma medalha para o País no penúltimo dia de competições em Tóquio: Giovane Vieira levou prata na prova dos 200m do barco va'a, classe VL3, ficando atrás apenas do australiano Curtis McGrath.
Giovane e o compatriota Caio Ribeiro estavam entre os melhores tempos das semifinais, segundo e terceiro lugar, após não irem tão bem nas primeiras baterias classificatórias. Na decisão, o australiano Curtis McGrath fez valer o favoritismo e, após sair atrás, assumiu a ponta no meio e não perdeu mais, ficando com o ouro.
Giovane, por outro lado, teve uma excelente largada e nunca deixou de estar entre os três primeiros. Depois, manteve o ritmo e garantiu a medalha de prata. O bronze foi para o também australiano Stuart Wood, enquanto Caio Ribeiro, que tinha sido bronze no Rio, ficou na sétima posição.
Além do ouro de Rufino e da prata de Giovane, o Brasil já havia conquistado a prata com Luis Carlos Cardoso no KL1 200m. Dessa forma, se tornou uma modalidade importante para o País no quadro de medalhas.
Na canoagem paralímpica, as siglas são montadas da seguinte forma: a primeira letra é para o tipo de embarcação, V para va'a e K para caiaque. O L e o número se referem a uma pontuação atingida pelo atleta em testes médicos, técnicos e na água, cujo número define o grau de comprometimento físico-motor do atleta - quanto menor o grau, maior o comprometimento.