O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, vai recorrer à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a fim de contestar a decisão do árbitro Wagner do Nascimento Magalhães na partida desta quarta-feira contra o América-MG. Isso porque o juiz carioca marcou um pênalti polêmico a favor dos mineiros, que, convertido em gol, culminou na igualdade do placar e na consequente eliminação do time alvinegro na Copa do Brasil.
"Não vai ficar barato. Vou à CBF levar o protesto do Corinthians por esse pênalti absurdo e farei questão de ouvir o áudio da conversa do VAR. Arbitragens como essa de ontem não tem cabimento", disse o presidente corintiano, em seu perfil no Twitter.
No lance, o lateral Lucas Piton corria de costas para a bola quando ela bateu em seu braço. O juiz foi alertado pelo árbitro de vídeo (VAR) comandado por Carlos Eduardo Nunes Braga, também do Rio, mas não fez a revisão do lance no monitor e assinalou a penalidade sem checagem.
O presidente Andrés Sanchez quer ouvir o diálogo entre o árbitro de campo e o árbitro de vídeo. A permissão, no entanto, não deve ser autorizada. Isso porque no início do ano, a Fifa emitiu recomendação para que as federações não disponibilizem conversas entre os juízes. Há, contudo, exceções.
Essa não é a primeira vez que o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães comanda partida polêmica dos alvinegros. Em 2018, na final da Copa do Brasil, ele anulou gol de Pedrinho diante do Cruzeiro. Na ocasião, o juiz entendeu que Jadson teria cometido falta em Dedé e, por isso, o gol perderia sua validade.
A CBF ainda não se manifestou sobre o assunto. Nesta quinta, mais duas partidas encerram a fase de oitavas de final da Copa do Brasil. O Palmeiras recebe o Bragantino, enquanto o Grêmio mede forças com o Juventude. A CBF marcou o sorteio dos próximos jogos da competição nesta sexta-feira, às 11h30, na sede da entidade.