Sorteio péssimo para a Globo. Mas ótimo para Corinthians, Fluminense e São Paulo. E razoável para o Flamengo
As quartas da Copa do Brasil não serão tão emocionantes quanto se sonhava. Os mais ricos e com melhores elenco Corinthians, Fluminense, São Paulo e Flamengo terão pela frente o Atlético-GO, Fortaleza, América e Athletico
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
Atlético Goianiense x Corinthians
Fortaleza x Fluminense
São Paulo x América-MG
Athletico x Flamengo.
O sorteio das quartas de final da Copa do Brasil foi muito menos emocionante do que esperava a TV Globo e a CBF.
Não haverá um grande confronto, como os sonhados clássicos Corinthians e São Paulo ou Flamengo e Fluminense. Pelo contrário.
Colocou quatro favoritos diante de quatro adversários com menos potencial. Menos fortes na audiência.
Corinthians, Fluminense, São Paulo e Flamengo terão confrontos menos intensos.
A começar pelo time de Vítor Pereira. Embora muito competitivo, bem organizado, o time de Jorginho tem menos repertório técnico e físico do que a equipe paulista. Ainda mais com o Corinthians decidindo a vaga para a semifinal nos seus domínios, em Itaquera.
Yuri Alberto e Balbuena já serão reforços garantidos no Parque São Jorge, o que deixará o Corinthians ainda mais forte. Além disso, Willian, Maycon e Fagner estão recuperados de suas longas contusões. A equipe deverá ter muita vantagem técnica.
O Atlético Goianiense tem a seu favor, a obediência tática, os contragolpes em velocidade. O time terá os reforços de Kelvin (atacante, ABC), Peglow (atacante, Inter), Rhaldney (volante, Náutico). Mas o elenco segue bem inferior ao corintiano.
Quem conseguir se dar melhor nos dois duelos terá pela frente o sobrevivente de Fortaleza e Fluminense, confrontos que também tem favorito.
A equipe de Fernando Diniz vive melhor momento do que a do argentino Juan Pablo Vojvoda. O Fortaleza acabou pagando o preço pelo próprio sucesso. E não teve condições financeiras de montar um grande elenco para disputar a Libertadores, o Brasileiro e a Copa do Brasil ao mesmo tempo.

E acabou eliminada do torneio que mais desejava ir longe, e que disputava pela primeira vez: a Libertadores. Mas o foco no torneio sul-americano acabou desgastando o time e por isso sofre na penúltima colocação no Brasileiro. Só agora, tem mais fôlego para reagir.
A diretoria seguiu as recomendações de Vojvoda e contratou nesta janela. Emanuel Brítez (lateral-direito, Unión Santa Fe-ARG), Fabrício Baiano (volante, Caykur Rizespor-TUR), Lucas Sasha (volante, Aris-GRE), Otero (meia, Cruz Azul-MEX) e Thiago Galhardo (atacante, Inter).
A equipe ficará mais competitiva. Mas o Fluminense tem mostrado ótimo futebol. Com uma equipe intensa, competitiva, ofensiva, como gosta Fernando Diniz. Com o grande progresso que o treinador agora melhorou também sua visão defensiva do jogo.
Os cariocas têm a vantagem de decidir a vaga no Maracanã. E também terá reforços nesta janela do meio de ano. Alan (atacante, sem clube), Marrony (atacante, Midtjylland-DIN) e Michel Araújo (meia, Al-Wasl-EAU).
Do outro lado da tabela, o São Paulo enfrentará o América Mineiro. O time de Rogério Ceni ganhou entrosamento e uma grande dose de confiança, por eliminar o Palmeiras, atual bicampeão da Libertadores, nas oitavas. E também entrará como o provável dono da vaga à semifinal.

A equipe paulista já tem o atacante Marcos Guilherme, ex-Santos, como reforço. E ainda tenta o meia argentino Giuliano Galoppo.
O América Mineiro, de Vagner Mancini, tem como prioridade não ser rebaixado no Brasileiro. O potencial financeiro da equipe permitiu a formação de uma equipe apenas competitiva. E que não desperta tanta confiança.
A esperança aumenta porque a partida decisiva será em Belo Horizonte. Mas é ainda muito pouco, diante do abismo técnico entre os dois times. O clube só pôde contratar até agora o meia Benítez, do Grêmio, e o zagueiro Ricardo Silva, que vem do futebol coreano, do Seul.
O vencedor vai encarar ou Flamengo ou Athletico. Esse será o conflito mais equilibrado destas quartas. Ainda mais com a decisão da vaga acontecendo na Arena da Baixada.
Dorival Junior fez o que os jogadores do time do Rio de Janeiro tanto queriam: atuar nas suas posições, ao contrário do que acontecia com o português Paulo Sousa. E ainda conseguiu tirar proveito de uma situação muito ruim: a grave contusão de Bruno Henrique. O treinador tratou de provar que Pedro e Gabigol podem jogar juntos e a força ofensiva do Flamengo aumentou muito.
Além disso, o clube ainda conseguiu excelentes reforços. O volante Vidal e o atacante Cebolinha. Fora estar negociando com Walace e até com o meia Oscar.
Conquistar a lucrativa Copa do Brasil é um dos grandes desejos da diretoria para a temporada.
O adversário renasceu sob o comando de Luiz Felipe Scolari. Ele conseguiu montar um time ortodoxo, mas competitivo. E que se aproveita ao máximo do seu estádio, a Arena da Baixada, para atormentar os adversário.
Tecnicamente, no entanto, está muito abaixo do Flamengo. Só que Felipão sabe com jogar a Copa do Brasil. Conseguiu conquistá-la quatro vezes. Por três times diferentes. Criciuma, Grêmio e duas vezes pelo Palmeiras. Usou a mesma fórmula. Transformando os jogos 'mata-mata' em verdadeiras guerras.
Esse será seu trunfo contra o favorito time de Dorival. Além dos reforços Fernandinho (volante, Manchester City-ING) e Nathan Santos (lateral, Boavista, de Portugal).

Fernandinho, jogador da Seleção Brasileira, chegou como o grande líder do elenco, que ainda espera o resultado da negociação com o veterano Daniel Alves.
Ou seja, Corinthians e Fluminense. São Paulo e Flamengo são as semifinais esperadas. Mas a Copa do Brasil é a competição com mais surpresas no país.
A vaga para as semifinais valem nada menos do que R$ 8 milhões...
Ex-empresário de Schumacher detona esposa do ex-piloto: 'Por que eles não contam a verdade?'
No ano passado, Willi Weber, ex-empresário e amigo do heptacampeão mundial, lançou um livro que fala da relação dele com Schumacher e comentou a blindagem montada por Corinna e Jean Todt, amigo e ex-chefe de equipe da Ferrari, após o acidente de 2013
No ano passado, Willi Weber, ex-empresário e amigo do heptacampeão mundial, lançou um livro que fala da relação dele com Schumacher e comentou a blindagem montada por Corinna e Jean Todt, amigo e ex-chefe de equipe da Ferrari, após o acidente de 2013