Pênalti infantil aos 51 minutos do segundo tempo salva o Flamengo. 2 a 2 diante do Athletico
O Athletico estava na frente, em Curitiba. Havia virado o jogo, em duas bolas aéreas, principal falha do Flamengo. Mas Lucas Fasson cometeu pênalti tolo, desnecessário, no último lance da partida. Pedro empatou
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
51 minutos do segundo tempo.
No último lance do jogo, bola levantada para a área do Athletico. O Flamengo perdia por 2 a 1, depois de falhas de sua zaga em bolas aéreas, velha rotina.
Só que Lucas Fasson foi absolutamente imprudente. Ele sobe com o braço esquerdo aberto e acerta, em cheio o rosto de Rodrigo Caio. O zagueiro flamenguista estava longe do gol de Santos, o máximo que poderia seria ajeitar a bola para a área lotada de jogadores athleticanos. Pênalti tolo, infantil.
O árbitro Luiz Flávio de Oliveira não marcou. Foi salvo pelo VAR.
Pedro aproveitou o presente. Cobrou com muita frieza no meio do gol, enquanto Santos caia para o canto direito. 2 a 2.
O Athletico teve o jogo nas mãos, o Flamengo sentiu muito a falta de Arrascaeta, Andreas Pereira, improvisado, não rendeu. E por mais que Michael tenha incomodado a zaga atleticana, Bruno Henrique segue fundamental ao time. Sua ausência também atrapalhou o time de Renato Gaúcho. Sem ele, o time ficou sem objetividade na frente.
"A minha equipe fez um bom jogo hoje. Apesar das dificuldades com o campo. Não é fácil jogar aqui, o gramado prejudica bastante a equipe visitante. A minha equipe jogou, se você for ver as oportunidades de gols que criamos, muito mais que o Athletico.
"Mesmo assim a minha equipe arriscou o tempo todo, saímos jogando, conseguimos quebrar a linha várias vezes. Mas tem hora que fica difícil, a grama sintética dificuldade bastante. Essa foi nossa maior dificuldade hoje", comemorou Renato Gaúcho.

"Eu tenho que parabenizar a minha equipe, saímos vivíssimos aqui e agora vamos para o Maracanã, com a nossa torcida. Não é nada fácil lá, mais um jogo difícil, mas lá teremos a nossa torcida", destacava o técnico.
O Flamengo entrou para enfrentar o intenso Atlético montado por Alberto Valentim preparado para surpreender. No início do primeiro tempo jogou, pressionou na frente. Buscou na volúpia sair vitorioso no gramado sintético.
E saiu na frente graças a um lance do acaso. Aos 14 minutos, a bola sobrou para Gabigol, ele chutou e a bola desviou em Willian Arão e sobrou para Thiago Maia dominar e estufar as redes de Santos. 1 a 0, Flamengo. O time de Alberto Valentim sentiu o gol e deu sorte por terminar o primeiro tempo com apena um gol de desvantagem.
O Flamengo não criava como time, a ausência de Arrascaeta fazia que os jogadores individualizassem muito do meio no ataque. Michael infernizaga a zaga paranaense com dribles. Gabigol estava outra vez mal, sem a agilidade normal. Por isso contabilizou sete partidas sem marcar.

E sentia demais a falta de organização ofensiva. A contusão de Arrascaeta fez Renato Gaúcho sofrer.
"Arrascaeta é um jogador acima da média. Bruno Henrique também. Nós temos improvisado um jogador na vaga de Arrascaeta. Não que o Andreas não esteja jogando bem, mas ele está jogando fora de posição. Mas o Arrascaeta é o Arrascaeta", resumia, fiel ao seu estilo, o treinador flamenguista.
No segundo tempo, o calcanhar de Aquiles do Flamengo foi exposto: as bolas aéreas. Por isso que David Luiz foi contratado. Duas falhas de Léo Pereira, ex-Athletico. E Pedro Henrique e Kayzer viraram o jogo.

O Athletico de Alberto Valentim tinha mais força física, já controlava o jogo, segurava a vitória. Até que veio o pênalti infantil de Fasson em Rodrigo Caio.
Pedro empatou, aos 52 minutos do segundo tempo.
Empate que foi um presente para o favorito Flamengo...
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