Fim de amistosos caça-níqueis? Tite empolgado por Brasil poder jogar na Liga das Nações com europeus
Na selvagem briga da Uefa e Conmebol, para barrar a Copa do Mundo de dois em dois anos, surge a ideia de uma Liga das Nações com europeus e sul-americanos. Tite adorou a ideia. Pelo Brasil jogar mais contra europeus
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
Tite jura que não será o treinador da seleção após a Copa de 2022.
Ganhe o Brasil ou não.
Mas ele está entusiasmado. E já passou esse entusiasmo ao presidente interino da CBF, Ednaldo Rodrigues Gomes. O treinador recomendou ao dirigente que dê seu apoio total ao movimento que Uefa e Conmebol estão orquestrando: a criação de uma "anabolizada" Liga das Nações.
Para o técnico gaúcho, pouco importa que seja uma resposta à cúpula da Fifa que, gananciosa, pretende realizar a Copa do Mundo a cada dois anos. E até já tem Ronaldo Fenômeno e Roberto Carlos como "embaixadores" da ideia, que vulgariza a competição.
Para Tite chega a ser um "sonho" a proposta do presidente da Fifa, Aleksander Ceferin. Ele quer que o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, aceite realizar um torneio que junte as quatro melhores seleções de cada continente.
A Copa das Nações ocorreria a cada quatro anos.
Dois anos antes da Copa do Mundo.
Assim, as Eliminatórias seriam drasticamente diminuídas. E as datas Fifa serviriam para definir as quatro melhores dos continentes europeu e sul-americano. Sobrando tempo para os desejados, e hoje impossíveis, amistosos contra as seleções do Velho Continente.
A ideia está tão avançada que a Conmebol e a Uefa abriram um escritório na Inglaterra, em Londres. Só para tocar o projeto.
Se espera uma reação drástica da Fifa.
Porque se realmente as duas confederações brigarem pela Copa das Nações, sabotarão o plano de Copa do Mundo de dois em dois anos. Além de ser enorme afronta ao poder do presidente da Fifa, Gianni Infantino.
A falta de apoio das duas principais confederações à Copa bienal é explícito da Uefa e da Conmebol.
Tite não se importa com essa briga política.
O que ele entende é que o futebol brasileiro precisa é de intercâmbio.
Jogos contra europeus, o que o atual calendário torna impossível.
Daí os poucos e inúteis amistosos contra equipes africanas, da América Central ou asiáticas.
A CBF sob o comando de Ednaldo Rodrigues é arisca.
Não se expõe em questões maiores, não compra briga.
E costuma seguir, apoiar as decisões da Conmebol, de Alejandro Domínguez.
Como realizar a Copa América, em plena pandemia, como aconteceu neste ano.
Tite tem razão de estar animado.

Assim como quem não deseja a Copa do Mundo de dois em dois anos.
A associação entre Uefa e Conmebol derrubará a ideia, caso Infantino tente impor sua tese no Congresso da Fifa, no dia 31 de março de 2022, no Catar. Na véspera do sorteio dos grupos da próxima Copa do Mundo.
América do Sul e Europa nunca estiveram tão unidas no futebol.
E contra a vulgarização da Copa do Mundo.
Tite esfrega as mãos, empolgado...
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