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Ex-presidente de agência de publicidade reconhece subornos ligados a Tóquio 2020

Confissão é mais um capítulo de uma série de relatos que apontam para escândalos de corrupção relacionados ao evento

Olimpíadas|

Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 aconteceram em 2021, porque foram adiados pela pandemia de Covid-19
Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 aconteceram em 2021, porque foram adiados pela pandemia de Covid-19 Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 aconteceram em 2021, porque foram adiados pela pandemia de Covid-19

O ex-presidente de uma grande agência de publicidade japonesa reconheceu, nesta sexta-feira (17), que pagou propina a um dos responsáveis pela organização dos Jogos de Tóquio 2020 para obter um contrato ligado ao evento. Este foi mais um capítulo de uma série de escândalos de corrupção relacionados à Olimpíada.

A confissão em um tribunal de Tóquio ocorreu depois de o Ministério Público da capital japonesa ter anunciado, em um comunicado divulgado na semana passada, que havia detido Yasuo Mori, ex-vice-diretor do comitê organizador e suspeito de práticas contra a livre concorrência por suposta manipulação nas licitações.

Essa situação complica a candidatura de Sapporo (norte do Japão) para a organização dos Jogos de Inverno de 2030. A cidade suspendeu os eventos promocionais e planeja fazer uma pesquisa com a população local para avaliar a popularidade de sua candidatura.

Os promotores acusam Shinichi Ueno, ex-presidente da ADK, a terceira maior agência de publicidade do Japão, de ter pagado pelo menos 14 milhões de ienes (em torno de R$ 546 mil) a Haruyuki Takahashi, um dos ex-membros da organização dos Jogos, em troca de um contrato de patrocínio de seu grupo. 

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Segundo os promotores, Ueno, de 69 anos, estava "desesperado" em 2018, porque sua agência não conseguiu fechar contratos com os Jogos, implorando a Takahashi que o ajudasse. 

Takahashi é acusado de ter recebido o equivalente a US$ 1,49 milhão (em torno de R$ 7,3 milhões) em propinas de várias empresas, principalmente na atribuição de contratos publicitários. 

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Suspeitas de corrupção também existem em relação às condições para a escolha de Tóquio 2020, evento olímpico que acabou sendo realizado em 2021, devido à pandemia da Covid-19. 

Em março de 2019, o então presidente do Comitê Olímpico Japonês, Tsunekazu Takeda, renunciou meses após ter sido acusado pela Justiça francesa.

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Takeda é suspeito de pagar à Black Tidings, uma empresa com sede em Singapura descrita como "fantasma" por investigadores franceses, antes e depois da designação da capital japonesa por parte do Comitê Olímpico Internacional (COI).

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