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Bronze, Fratus agradece Xuxa e Cielo por legado brasileiro nos 50 m

Fernando Scherer (bronze em 1996) e César Cielo ouro em 2008 e bronze em  2012) também ganharam medalhas na prova

Olimpíadas|André Avelar, do R7, em Tóquio, no Japão

Bruno Tratus comemora a medalha de bronze nos 50 m
Bruno Tratus comemora a medalha de bronze nos 50 m Bruno Tratus comemora a medalha de bronze nos 50 m

Com a conquista da medalha de bronze nos 50 m livre da natação na Olimpíada de Tóquio, Bruno Fratus manteve um legado de conquistas da natação de velocidade do país. Fernando Scherer, o Xuxa, (bronze em Atlanta 1996) e Cesar Cielo (ouro em Pequim 2008 e bronze em Londres 2012) ajudaram a construir o respeito pela touca com a bandeira do Brasil na prova mais rápida da natação.

Após a conquista do bronze, Fratus agradeceu seus antecessores. "Queria agradecer ao César (Cielo) que mostrou que era possível uns anos atrás. Se eu não tivesse a oportunidade de treinar tantas vezes ao lado dele, que é o melhor nadador que eu já vi, não sei o que seria".

E destacou a importância de Xuxa como exemplo no seu início na natação. "Eu disse uma vez que não tenho ídolo. Eu cresci vendo Fernando Scherer."

Bruno Fratus mostra a medalha de bronze que ganhou na prova de 50 m
Bruno Fratus mostra a medalha de bronze que ganhou na prova de 50 m Bruno Fratus mostra a medalha de bronze que ganhou na prova de 50 m

Para chegar à conquista, Fratus largou as redes sociais para focar só nos treinos. Fratus mantinha uma relação complicada com Jogos Olímpicos. Em Londres 2012, o nadador de 31 anos natural de Macaé (RJ) ficou na quarta colocação nos 50 m livre, a 0s2 do terceiro colocado, o também brasileiro Cesar Cielo, que viria a ser seu grande rival nas piscinas. Quatro anos mais tarde, o tempo do nadador piorou e a colocação também: sexto lugar, com 21s79.

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No período de piscinas fechadas durante a pandemia do novo coronavírus, o atleta aproveitou para reforçar um lado que ainda hoje nem todo atleta dá importância. Tão importante quanto a técnica e o físico está o lado mental para o nadador. Em entrevista promovida para anunciar o novo patrocinador do COB (Comitê Olímpico do Brasil), ele contou um pouco da sua experiência rumo à Tóquio 2020.

Fernando Scherer ganhou bronze em Atlanta 1996 nos 50 m
Fernando Scherer ganhou bronze em Atlanta 1996 nos 50 m Fernando Scherer ganhou bronze em Atlanta 1996 nos 50 m

“Você começa a entrar em um estado mental em que algumas coisas parecem fúteis, vazias. Chega uma hora que tudo que você quer saber é trabalho. Foi um resultado desse tempo parado, tempo sem piscina, no meio da pandemia. Acabei me tornando, o que eu acho, a melhor versão como pessoa e como atleta”, disse Fratus, que atualmente mora e treina nos Estados Unidos.

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As exceções nas redes sociais são para postagens dos patrocinadores e o alívio da vacinação. Morador da Florida, o velocista foi imunizado contra a covid-19 no começo de maio, ao lado da mulher e treinadora Michelle Lenhardt.

“Quebrei o meu retiro de redes sociais e passei aqui para passar uma mensagem importantíssima para vocês: vacina, sim”, escreveu o nadador na ocasião.

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