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Sobrevivente de acidente com ônibus lembra de amigos e afirma: 'Vou continuar meu sonho por eles'

Três amigos e um auxiliar do atacante Luan Paiva morreram na queda do veículo na ponta

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Um dos sobreviventes do acidente envolvendo o ônibus que tombou de uma ponte em Além Paraíba, se manifestou sobre o caso. O atacante do time de adolescente de Duque de Caxias, Luan Paiva, afirmou que continuará na luta para realizar o sonho de ser jogador profissional de futebol em entrevista ao programa "Bom dia Rio".

O jovem é um dos 29 sobreviventes do acidente, que ocorreu nesta segunda-feira na BR-116. A tragédia deixou quatro mortos, sendo esses três jogadores e um membro da comissão técnica. São eles: Kailon da Silva Paixão, de 13 anos, Andrei Viana da Costa Silva, de 15 anos, Diogo Coutinho Chao Villar, de 18 anos, e Thyago Ramos de Oliveira, de 15 anos.

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- Eu vou continuar no sonho. Eu vou continuar para realizar, por eles, o que eles não conseguiram. Vou me esforçar mais ainda. Vou dar mais ainda de mim - disse o jovem atacante.

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Além disso, o atacante também relatou como foi passar a primeira noite em casa após o acontecimento. Luan afirmou que a lembrança do acidente tirou o sono e a paz durante a noite e classificou elas como 'insuportáveis".

- A primeira noite foi bem difícil, por relembrar todos os momentos com os parceiros que infelizmente vieram a morrer. Toda hora que vêm os momentos na cabeça, dá vontade de chorar. São memórias "insuportáveis" - afirmou o menino.

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Luan não teve ferimentos graves no acidente, ele conseguiu sair apenas com cortes superficiais no pé no momento de sair do veículo. Ele lembrou alguns detalhes do acidente. Segundo a lembrança do jogador, os passageiros haviam pedido para o motorista diminuir a velocidade antes do ocorrido.

- Vínhamos pedindo para desacelerar um pouco, e eu lembro dos momentos quando o ônibus começa a cair perto do rio e a virar. Depois um impacto, depois outro impacto, agora no chão - narrou.

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A mãe do jogador, Leidiane Paiva, contou que recebeu a notícia do acidente pelo Whatsapp em um grupo das mães dos atletas. Logo após, ela saiu em direção onde o filho foi hospitalizado e relembrou o momento de angústia.

- Era um desespero total, porque a gente não sabia quem estava vivo, quem estava morto. A gente não tinha informação de quantos estavam ali, e eu só consegui ter um pouquinho de paz quando eu consegui entrar no hospital e ver os meninos que estavam ali e meu filho - descreveu a mãe.

Em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, ocorreu na noite desta segunda uma homenagem para os jovens jogadores do clube da cidade. Eles retornavam de Ubaporanga (MG) após campeonato quando a tragédia aconteceu.

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