Em reunião na tarde de quarta-feira (29), a Assembleia Geral da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) ratificou a decisão da Comissão de Ética em suspender Rogério Caboclo da presidência do órgão máximo do futebol brasileiro por 21 meses, até março de 2023, por acusações de assédio sexual e moral.
A Assembleia Geral contou com a presença de 27 presidentes de federações estaduais. Caboclo, que precisava de sete votos para ser absolvido, não recebeu nenhum voto. O mandatário estava afastado desde junho.
Com a ratificação da pena, ele deverá perder as eleições na CBF, que estão programadas para ocorrer abril de 2022 e abril de 2023, segundo o estatuto do órgão.
O mandatário tentou uma última cartada. Na véspera da votação, enviou uma longa carta aos presidentes das 27 federações. No documento de oito páginas, o dirigente repetiu o discurso de que sua queda foi tramada por Marco Polo Del Nero e faz promessas vagas, como "dobrar o tamanho da CBF nos próximos anos".
Depois da reunião, o presidente em exercício da CBF, Ednaldo Rodrigues, comentou a decisão. “A Assembleia Geral da CBF decidiu com a responsabilidade que um caso dessa gravidade exige, dando a resposta aguardada por todos que integram o futebol e a sociedade brasileira. Devemos coibir com veemência qualquer tipo de discriminação ou de assédio”.
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