Um ano depois, veja se Felipão falou a verdade ao explicar por que Brasil levou de 7 da Alemanha
Após derrota, comissão técnica falou em chances iguais no jogo e até apagão do time
Futebol|Do R7
Logo que o árbitro apitou o final de Brasil 1 x 7 Alemanha, na semifinal da Copa do Mundo, a comissão técnica da seleção já desfilava com um arsenal de desculpas para o maior vexame na história do futebol nacional. Entre a carta da dona Lúcia e a explicação dos jogadores, uma das justificativas mais questionadas por imprensa e torcida foi a de Felipão.
O treinador do 7 a 1 creditou o largo placar desfavorável ao azar, pois insistia em afirmar que o jogo foi equilibrado e os dois times tiveram chances iguais de gols, embora o Brasil as tivesse desperdiçado. Mais que a falta de sorte, o técnico atribuiu a eliminação a um apagão, que, segundo ele, só levou alguns minutos para derrubar o time no Mineirão.
Em uma conversa com assessores e com o capitão Thiago Silva no Mané Garrincha, após a goleada, o áudio de Felipão vazou — muitos consideram que de propósito — e mostrou a opinião do comandante sobre a partida.
"Uma fatalidade não pode destruir um trabalho inteiro. Nunca mais, nem daqui a mil anos, cara. Eles foram sete vezes no primeiro tempo e fizeram cinco gols. Nos dez primeiros minutos do segundo tempo, se eu mostrar o tape, nós criamos quatro chances. Se nós tivéssemos acertado as quatro, ia estar 5 a 4 em dez minutos. Isso é coisa de louco para pensar", diz o técnico.
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A verdade é que o Brasil realmente teve três chances boas no começo do segundo tempo, com Ramires, Oscar e Paulinho, mas já perdia o jogo por 5 a 0. Ainda na primeira etapa, os alemães desperdiçaram duas oportunidades tão claras quanto às brasileiras, o que poderia já ter deixado o jogo em 7 a 0 antes mesmo do intervalo.
No segundo tempo, ficou nítido que os rivais tiraram o pé em respeito ao Brasil, principalmente por estarem na casa verde-amarela. A falta de treinos apropriados e a ausência de Neymar, estrela solitária do time, afetaram bastante uma seleção que já não estava sabendo lidar com a pressão de ter que vencer a Copa no Brasil. Prova de que os 7 a 1 não foram um acaso aconteceu no jogo seguinte, quando a equipe canarinha levou de três da Holanda e deixou escapar também o terceiro lugar no torneio.
Será mesmo que o Brasil joga de igual para igual e perde por acaso nos últimos anos ou o problema é mais embaixo, nos modelos de gestão e na formação de jogadores e técnicos? Hoje, com mais tempo para pensar, Felipão provavelmente tenha uma resposta mais convincente. Veja abaixo o bate-papo do técnico com os assessores após a eliminação na Copa:
Relembre como foi o jogo do 7 a 1
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