Palmeiras usa semana para avaliar se muda esquema tático

Eduardo Baptista elogiou rendimento da equipe em nova formação contra Ferroviária

01/03/2017 - 08h15 (Atualizado em 22/02/2024 - 19h35)

A semana com menos jogos no calendário será útil para o Palmeiras se fixar na preparação para a estreia na Copa Libertadores, com foco na possível formação a ser usada. Como o time foi bem no último sábado, ao ganhar de goleada da Ferroviária por 4 a 1 com um esquema tático diferente, os trabalhos dos próximos dias podem indicar a adoção do 4-2-3-1, em vez do 4-1-4-1 utilizado pelo técnico Eduardo Baptista no começo da temporada.

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O esquema utilizado na vitória de sábado no Allianz Parque, pelo Campeonato Paulista, repetiu o desenho utilizado pelo técnico Cuca no último ano. A equipe conseguiu ter mais mobilidade em campo, principalmente porque o trio de armadores (Keno, Dudu e Michel Bastos) se movimentou bem, inverteu posições e teve o auxílio de dois volantes para fazer a bola sair da defesa. Thiago Santos e Zé Roberto atuaram na função em que anteriormente Felipe Melo fez sozinho esse trabalho.

O treinador elogiou o rendimento do Palmeiras na nova formação tática. "A equipe como um todo foi muito bem hoje. Começamos a marcar em um 4-4-2 e jogávamos no 4-2-3-1. O Dudu foi um nome importante. No primeiro tempo, desarticulou a defesa da Ferroviária e isso abriu os espaços, como a gente queria", disse Eduardo Baptista.

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Antes desse jogo, na derrota por 1 a 0 para o Corinthians, na arena do rival, o treinador havia criticado a falta de movimentação do time para criar. A falha impediu o time de levar perigo ao gol adversário, mesmo com um jogador a mais em campo durante todo o segundo tempo depois da expulsão do volante Gabriel.

Na sexta-feira, o Palmeiras enfrentará o Red Bull Brasil, em Campinas, e a tendência é ter na escalação os mesmos jogadores que cinco dias depois vão estar em campo na estreia na Copa Libertadores. Em comparação à vitória sobre a Ferroviária, devem voltar ao time o zagueiro Mina, que foi poupado, e o volante Felipe Melo, recuperado de um corte no supercílio.

"É sempre bom ter a semana cheia. Você consegue fazer tudo que é necessário nos treinos, para corrigir falhas no time", disse o lateral-esquerdo Egídio, promovido à condição de titular no último sábado com a transferência de Zé Roberto para o meio-de-campo. "O time está ficando bom, estamos fazendo bons jogos", completou.

A relação Palmeiras e seleção brasileira vem desde 1958, quando
Mazola foi convocado para fazer parte do elenco que conquistou pela primeira
vez o mundo defendendo a equipe canarinho. Ao longo da história, o Brasil subiu
por mais quatro vezes no lugar mais alto do pódio e contou com outros oito
jogadores que defendiam o alviverde: Djalma Santos, Zequinha e Vavá (1962),
Baldocchi e Leão (1970), Zinho e Mazinho (1994) e Marcos (2002)

Um dos três goleiros convocados para a Copa do Mundo de 2002, Rogério teve seu auge na seleção brasileira com o título do Mundial daquele ano. Apesar de passar a campanha toda do penta na reserva de Marcos ao lado de Dida, a conquista é uma das mais importantes da carreira de Ceni

Mano nunca foi o preferido da torcida. Depois de perder de maneira vexatória a medalha de ouro nas Olimpíadas de 2012, foi demitido. Para o seu lugar, um velho conhecido foi chamado: Luiz Felipe Scolari. Entretanto, diferentemente de sua passagem anterior, Felipão não vinha de bons trabalhos nos clubes que treinou. Foi campeão da Copa do Brasil com o Palmeiras em 2012, mas foi grande responsável na campanha que levou o alviverde á Série B de 2013. Como prêmio, ganhou a chance de treinar o Brasil na Copa do Mundo de 2014. O final da história todos conhecem, e muito bem

Assim como Felipão, o zagueiro Roque Jr. aparece na lista dos que jogaram pelo Palmeiras antes de 2002 e voltaram para o Verdão. Em 2008, o campeão da Libertadores de 1999 saiu do Qatar e se apresentou no CT da Barra Funda após o título paulista, no entanto, sua segunda passagem não foi como a torcida esperava, com o rendimento abaixo da média, o pentacampeão atuou em apenas 7 jogos em 2008

Lúcio reconquistou seu espaço no futebol jogando pelo Palmeiras, onde é titular, após uma conturbada passagem pelo São Paulo. O zagueiro defendia o poderoso Bayern de Munique em 2006

Fechando a zaga do pentacampeonato, Edmílson também defendeu o Palmeiras depois de 2002. O zagueiro/volante chegou ao Palestra Itália em 2009, marcou gol de bicicleta, mas não conseguiu encerrar o jejum de títulos nacional com o Verdão e foi dispensado no final da temporada

Entre os excluídos por Zagallo em
1998 estava o pequenino Juninho Paulista. Titular desde 1995, era a peça
principal no time do técnico Zagallo, que costumava dizer que o baixinho era o
“número um” de seu esquema escalado no 4-3-1-2. Porém, mesmo depois de correr
contra o tempo e se recuperar de uma grave lesão, o meia do Atlético de Madrid
ficou fora daquele Mundial e teve de aguardar a oportunidade que apareceu
quatro anos depois

A experiência de Felipão pode fazer a diferença. Em 2002, o treinador teve uma estreia sofrida contra a Turquia, quando a seleção saiu perdendo e conseguiu a virada

Exemplo de longevidade e forma física, o lateral Zé Roberto vestiu o manto canarinho nas Copas de 1998 e 2006. Único brasileiro na seleção dos melhores do mundial da Alemanha, o camisa 11 do Verdão chegou ao clube em 2015, onde conquistou a Copa do Brasil, na temporada seguinte, ajudou a quebrar o jejum de títulos brasileiro do Palmeiras e ganhou o prêmio de gol mais bonito da competição. Próximo de completar 43 anos, Zé Roberto segue em atividade e deverá ser o titular no alviverde pelo terceiro ano seguido

Os quatro grandes times paulistas têm movimentado bastante o Mercado da Bola nesses últimos dias. Palmeiras, Corinthians, São Paulo e Santos fecharam ao todo 19 reforços para a temporada 2017. Um dos jogadores do Verdão mais cobiçados é o meio-campista Felipe Melo, que veio da Inter de Milão e fechou contrato com o Alviverde por três anos. Confira, a seguir, o restante das novas caras do futebol de São Paulo para a temporada

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Assim como Felipe Melo, Michel Bastos também atuou no mundial de 2010. Atuando de forma improvisada na lateral esquerda, o novo camisa 15 do Verdão teve uma Copa do Mundo discreta. Ídolo do Lyon-FRA, passou por Schalke 04, Al Ain, Roma e desembarcou no Brasil em 2014 para defender o São Paulo. Vivendo altos e baixos com a camisa Tricolor, o meia teve problemas com a torcida e foi afastado do elenco na segunda metade de 2016. Nesta temporada se apresentou no rival Palmeiras

Eternizado na história do Palmeiras e com a camisa 12 aposentada, o ídolo São Marcos foi o único jogador do Palmeiras revelado pelo alviverde a ser campeão de uma Copa do Mundo

A relação Palmeiras e seleção brasileira vem desde 1958, quando Mazola foi convocado para fazer parte do elenco que conquistou pela primeira vez o mundo defendendo a equipe canarinho. Ao longo da história, o Brasil subiu por mais quatro vezes no lugar mais alto do pódio e contou com outros oito jogadores que defendiam o alviverde: Djalma Santos, Zequinha e Vavá (1962), Baldocchi e Leão (1970), Zinho e Mazinho (1994) e Marcos (2002)