Oswaldo faz mistério, mas se anima com Valdivia e indica Verdão ofensivo
Treinador do Palmeiras espera contar com o meia chileno, que ficou fora do jogo de ida
Futebol|Do R7
Oswaldo de Oliveira repetiu a estratégia da semana passada: a exemplo do que aconteceu antes do primeiro jogo contra o Santos, pela final do Campeonato Paulista, o técnico do Palmeiras disse que o único titular confirmado para o jogo de domingo, às 16h, na Vila Belmiro, é o goleiro Fernando Prass. Mas o comandante indicou nesta sexta-feira que Valdivia tem boas chances de jogar e que não vai recuar o time para segurar a vantagem por 1 a 0 construída na partida de ida.
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— O Valdivia, na segunda e na terça, fez trabalhos individualizados. Na quarta, treinou com o grupo e muito bem. Ontem (quinta), a mesma coisa. Fez um treino muito bom. Minha expectativa é que hoje (sexta) seja melhor ainda. A evolução dele vai de encontro àquilo que projetamos no outro fim de semana. Seria muito arriscado utilizá-lo naquele jogo. Havia a possibilidade dele sentir. Agora não. Estamos convictos de que ele evoluiu bem, ele mesmo está com mais confiança. A tendência é que isso vá se somando até domingo.
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Valdivia não participou do jogo de ida graças a um edema no joelho esquerdo. O técnico palmeirense adiantou ainda no domingo passado que sua intenção é colocar o camisa 10 na equipe titular na partida de volta. A tendência, então, é que o camisa 10 seja o substituto de Arouca, que sofreu um estiramento na coxa esquerda no primeiro jogo contra o Santos e tem poucas chances de atuar. Já está definido que recuar o meia Robinho para fazer dupla com Gabriel será a estratégia adotada caso Arouca realmente fique fora.
— Se eu precisar, se o Arouca não puder, quem vai jogar é o Robinho [como volante]. Não tenho a menor dúvida.
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Desde terça-feira, todos os treinos realizados na Academia de Futebol são feitos com portões fechados. Pelas palavras do treinador e por seu costume de não fazer grandes invenções nas escalações, é possível imaginar o Palmeiras com: Fernando Prass; Lucas, Victor Ramos, Vitor Hugo e Zé Roberto; Gabriel e Robinho; Rafael Marques, Valdivia e Dudu; Leandro Pereira.
— Aqui no Brasil, nossa maior preocupação é sempre tornar a iniciativa tática algo que esteja dentro do arsenal do jogador. Porque normalmente ela é inversamente proporcional à qualidade individual do jogador. Nos últimos tempos, os jogadores com mais capacidade de improvisar, têm capacidade de marcação inversamente proporcional. A grande virtude do treinador brasileiro é conseguir ocupar os dois espaços sem que haja perda. Normalmente a gente não admite que o cara que trate bem a bola também tenha pegada, que tenha senso de marcação. Acho que esse é o toque que a gente precisa para que as coisas andem de uma forma mais competitiva.