O pai de Neymar afirmou nesta quarta-feira (1º) ao juiz da Audiência Nacional espanhola, Pablo Ruz, que o Real Madrid ofereceu ao Santos 150 milhões de euros (R$ 460 milhões), mas que o jogador preferiu ir para o Barcelona, influenciado pelo poder de sedução do clube catalão.
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Fontes presentes no depoimento do pai de Neymar, que durou mais de duas horas, disseram que ele defendeu alguns dos contratos feitos, como o de R$ 6 milhões para ser olheiro do Barcelona no Brasil, o que levou o clube espanhol a exigir o direito de preferência para adquirir três atletas do Peixe.
Outro dos acordos foi o de R$ 12,3 milhões com a empresa de Neymar da Silva Santos, a N&N, para que a companhia cuidasse da imagem do atacante no Brasil. O pai de Neymar teria usado parte do dinheiro para abrir um escritório em Barcelona, o que foi negado no depoimento à justiça prestado hoje.
O pai de Neymar recebeu comissão pela contratação do filho na qualidade de representante, e inclusive tem direito a 5% do salário e outros ganhos do jogador, fato que também foi defendido em depoimento.
Além disso, Neymar da Silva Santos admitiu que houve antecipação de quantia para a contratação do atacante pelo Barcelona, uma operação que foi paga por meio de uma cláusula de penalização, em caso de descumprimento, no valor de R$ 123,8 milhões.