Diego Costa deixou o campo de Stamford Bridge ovacionado após marcar três gols contra o Swansea City neste sábado e enfatizar um início estonteante de carreira com a camisa do Chelsea, um time projetado especialmente para favorecer seu jogo.
O técnico José Mourinho disse ter montado a equipe com o intuito específico de acomodar um poderoso atacante como o brasileiro naturalizado espanhol, mas tentou também abrandar as expectativas e retirar um pouco da pressão depositada sobre os ombros do jogador.
— Se o time jogar bem, ele tem que marcar gols — disse Mourinho aos jornalistas após a vitória de 4 x 2 que garantiu a liderança com dois ponto de vantagem sobre o segundo colocado na tabela do Campeonato Inglês.
— Mas sete gols em quatro partidas talvez seja demais. Não se pode esperar que ele marque oito em 14 jogos — disse o treinador — Não é normal — acrescentou ele, em reposta a uma multidão que gritava "ele marca quando quer" após Costa, retornando de uma lesão na coxa, fazer seu terceiro aos 22 minutos do segundo tempo, antes de abrir caminho para o também recém-contratado Loic Remy garantir o seu.
Mourinho disse que desde sua chegada para uma segunda passagem pelo Chelsea, na temporada passada, ele vem arquitetando o time para acomodar um “certo tipo de atacante”.
Saíram assim os caros e desapontadores Fernando Torres, Demba Ba e Samuel Eto’o e entraram Diego Costa e o francês Remy.
— Fizemos bem em esperar e esperar pelo homem certo — disse Mourinho sobre Costa.