-
O mundo do esporte contou com uma série de notícias tristes durante o ano de 2014. Grandes personalidades morreram e deixarão saudades no coração de todos. Relembre a seguir esportistas que nos deixaram em 2014
Montagem/R7
-
O primeiro grande nome do esporte a nos deixar em 2014 foi o atacante português Eusébio. O ex-craque, que havia sofrido um AVC em 2012 e desde então vinha apresentando complicações cardiorrespiratórias, teve uma parada cardíaca e não resistiu
Getty Images
-
Eusébio da Silva Ferreira nasceu em Moçambique em 1942, ainda quando o país africano era colônia de Portugal. Ele jogou pela seleção portuguesa 64 vezes, tendo marcado 41 gols. Considerado um dos maiores jogadores dos últimos tempos, Eusébio ficou famoso por seus passes habilidosos e dribles incríveis
Gazeta Press
-
O ex-técnico Luis Aragonés, que comandou a Espanha na conquista do título da Eurocopa em 2008, morreu no início de fevereiro em uma clínica de Madri aos 75 anos
Reprodução/Twitter
-
O "Sábio de Hortaleza", que comandou a seleção espanhola entre 2004 e 2008, foi um dos principais responsáveis pelo domínio do país no cenário mundial
Reprodução/Twitter
-
O atacante Maicon Oliveira morreu em 8 de fevereiro, em um acidente de carro, na Ucrânia. O jogador de 25 anos pertencia ao Shakhtar Donetsk e estava emprestado ao Illichivets Mariupol
Divulgação/Shakhtar Donetsk
-
As causas do acidente ainda não foram reveladas. O Shakhtar divulgou uma nota em seu site oficial lamentando a morte do atleta revelado pelo Flamengo:
“Maicon era um jogador talentoso, uma pessoa aberta e amigável que amava a vida e sabia como trazer para ela positivismo e alegria. Esta morte trágica, prematura e sem sentido arrancou de nosso convívio uma pessoa maravilhosa. Maicon tinha apenas 25 anos.
Esta é uma perda terrível e pesada para cada um de nós. O FC Shakhtar Donetsk manifesta as suas mais sinceras e sentidas condolências à família e amigos de Maicon. Que seja para sempre lembrado com carinho...”Divulgação/Shakhtar Donetsk
-
Mário Travaglini, técnico do Corinthians na época da Democracia Corintiana, morreu no dia 20 de fevereiro. Aos 81 anos, ele estava internado no hospital São Camilo, em São Paulo, desde o fim de janeiro
Fernando Pilatos/Gazeta Press
-
Travaglini foi um técnico de sucesso, com passagens por Palmeiras, Corinthians, Vasco e Fluminense. Entre as conquistas, ele faturou os Brasileirões de 1967 (Palmeiras) e 1974 (Vasco). O ex-técnico foi o responsável pelo lançamento do livro Mário Travaglini - Da Academia à Democracia, escrito pelos jornalistas Mário Trevisan e Helvio Borelli
Gazeta Press
-
O futebol brasileiro perdeu em março o ex-jogador Bellini, de 83 anos. O capitão do primeiro título da seleção brasileira em Copas sofria com mal de Alzheimer e estava internado no Hospital Nove de Julho. A pedido da família, a causa da morte do ex-jogador não foi divulgada
Acervo / Gazeta Press
-
Bellini se foi, mas deixou um gesto imortalizado. O capitão da Copa do Mundo de 1958 foi o primeiro a literalmente levantar um troféu. O capitão queria apenas mostrar a Taça Jules Rimet para os fotógrafos na Suécia 1958, mas acabou criando um gesto que depois foi repetido por Mauro (1962), Carlos Alberto Torres (1970), Dunga (1994) e Cafu (2002), além de tantos outros capitães
Reprodução
-
Consagrado narrador da televisão brasileira, Luciano do Valle morreu em 19 de abril, aos 66 anos. Luciano passou mal em um voo de São Paulo para Belo Horizonte, quando viajava para cobrir Atlético-MG e Corinthians, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. Assim que o avião pousou, ele foi levado a um hospital particular, mas não resistiu
Divulgação/ TV Bandeirantes
-
Luciano fez história na televisão e no rádio. O narrador teve passagem marcante pela Rede Record, cobriu diversas copas do mundo, foi locutor de Fórmula 1
reprodução
-
Durante sua carreira, acumulou histórias marcantes, como o lançamento do pugilista Maguila e a forte ligação com o vôlei masculino nos anos 80, quando recebeu o apelido de Luciano do Vôlei
Divulgação/ Portal Terceiro Tempo
-
Ex-técnico do Barcelona, Tito Vilanova não resistiu a uma longa batalha contra um câncer na garganta e morreu no fim de abril, aos 45 anos. A imprensa europeia já havia noticiado que ele tinha sido internado em estado grave. Na ocasião, as informações davam conta de que ele havia sido operado às pressas e tido complicações gástricas após a cirurgia
Mike Hewitt / Getty Images
-
Tito Vilanova teve uma apagada passagem pelo Barcelona como jogador, mas foi como auxiliar-técnico de Pep Guardiola que ganhou notoriedade, em um momento no qual o clube conquistava todos os títulos possíveis. Com a decisão do treinador de abandonar o cargo em 2012, Vilanova foi escolhido como substituto. Mesmo com uma evidente queda em campo, o time catalão sagrou-se campeão espanhol naquela temporada
Getty Images
-
O apresentador e narrador esportivo da Rede Record, Mauricio Thomé Torres, morreu no fim de maio. Maurício ficou internado na capital depois de sofrer uma arritmia cardíaca durante um voo entre Rio de Janeiro e São Paulo. O apresentador teve falência múltipla dos órgãos segundo boletim médico oficial e morreu no início da noite
Divulgação
-
O jornalista iniciou a carreira no sistema Globo de Rádio na década de 90, e em 1996 chegou à Rede Globo de Televisão, local no qual ficou até se transferir para a Rede Record
Caio Duran / AgNews
-
Torres chegou à Record em 2005 para as transmissões de futebol. No mesmo ano, participou dos programas Terceiro Tempo e Debate Bola. O narrador também esteve na equipe olímpica da Record nos Jogos de Inverno de Vancouver (2010), nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara (2011), na Olimpíada de Londres (2012) e nos Jogos de Inverno de Sochi (2014)
Reprodução/Facebook
-
O ex-lateral Marinho Chagas, que atuou pelo Brasil na Copa de 1974, morreu, aos 62 anos, no dia 1º de junho, em João Pessoa (PB). Ele foi internado no Hospital de Emergência e Trauma, em decorrência de uma hemorragia digestiva, e não resistiu
Reprodução
-
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) divulgou nota lamentando a morte do ex-jogador, um dos destaques no futebol brasileiro dos anos 70.
— O presidente da CBF, José Maria Marin, lamenta a morte daquele que foi um grande jogador, a quem admirava pelas atuações na seleção brasileira e manifesta os pêsames à família.Reprodução
-
Com apenas 36 anos, o ex-atacante Fernandão perdeu a vida em 7 de junho, vítima de um acidente de helicóptero, em Aruanã, no interior de Goiás. O ídolo do Internacional passou quase cinco anos no clube e conquistou dois campeonatos Gaúchos, uma Libertadores e um Mundial. A queda matou outras quatro pessoas e ainda não teve suas causas reveladas
Reprodução
-
Fernando Lúcio da Costa nasceu em 18 de março de 1978, em Goiânia, e começou sua carreira pelo Goiás, onde jogou entre os anos de 1995 e 2001. Depois do sucesso, Fernando foi para o futebol francês para defender as cores do Olympique de Marseille e do Toulouse
Reprodução/Facebook
-
Foi em 2004 que o atacante acertou com o Internacional e viu sua carreira decolar. O ex-jogador foi ídolo no clube gaúcho e capitão nas conquistas da Libertadores e do Mundial em 2006
Reprodução/Instagram
-
O ex-goleiro Oberdan Cattani morreu no dia 20 de junho aos 95 anos. O ídolo palmeirense ficou internado no Hospital do Servidor Público, em São Paulo, por dez dias e não resistiu a uma infecção pulmonar
MILTON MICHIDA/ESTADÃO CONTEÚDO
-
Em seu site oficial, o time alviverde lamentou a morte de Oberdan e lembrou que o ex-jogador terá um busto no Palestra Itália para ficar imortalizado na história do clube. Oberdan era o último remanescente da época em que o Palmeiras ainda se chamava Palestra Itália. O ex-goleiro fez 351 jogos com a camisa alviverde e até hoje é um dos jogadores que mais atuaram pela equipe paulista
Reprodução/Facebook
-
O ex-craque argentino Afredo Di Stéfano, ídolo eterno do Real Madrid, morreu em 7 de julho, aos 88 anos. Ele estava internado na capital espanhola após sofrer uma parada cardíaca. Atendido pelo serviço médico de emergência, Di Stéfano foi reanimado durante 18 minutos antes de ser encaminhado para o Hospital Gregorio Marañón, mas não resistiu
Reprodução
-
Presidente honorário do Real Madrid, Di Stéfano é considerado por muitos o maior jogador de todos os tempos, superando inclusive Pelé. Argentino, ele foi o responsável pela ascensão meteórica da equipe espanhola nos anos 60, quando conquistou cinco títulos da Liga dos Campeões entre 1956 e 1960
Denis Doyle / Getty Images
-
O jornalista esportivo e médico Osmar de Oliveira morreu no dia 11 de julho, aos 71 anos. Dr. Osmar, como era conhecido, sofreu um infarto em julho de 2013. Na ocasião, ele brincou ao atribuir o ataque ao árbitro paraguaio Carlos Amarilla, que teve atuação polêmica em jogo do Corinthians contra o Boca Juniors na Libertadores
DANIEL AUGUSTO JR/AG.CORINTHIANS/Gazeta Press
-
O jornalista era corintiano fanático e vivia exaltando o time em seus comentários. Formado pela PUC de Sorocaba, Dr. Osmar especializou-se em medicina esportiva e foi médico do Alvinegro, do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e da seleção brasileira de basquete
Reprodução/Facebook
-
Morreu no dia 16 de julho o ex-árbitro e ex-presidente da Comissão Nacional de Arbitragem Armando Marques, no Rio de Janeiro. Armando Marques foi um dos principais árbitros brasileiros na década de 60 e 70. Ele apitou jogos importantes como decisões da Taça Brasil e Roberto Gomes Pedrosa, e os Campeonatos Brasileiros de 70, 71, 73 e 74. Ele também foi o responsável por arbitrar as finais dos Cariocas de 1962, 65, 68, 69 e 76, dos Paulistas de 1967, 71 e 73 e do Campeonato Mineiro de 1967
Reprodução
-
Armando também ficou marcado pelo polêmico erro que cometeu na final do Paulistão de 1973, quando se antecipou na decisão por pênaltis entre Santos e Portuguesa e encerrou as cobranças quando o Peixe vencia por 2 a 0 — a Lusa ainda tinha chances de empatar
Arquivo/Agência Estado
-
Em 2014, o mundo se despediu também do famoso "Casal 20", formado por Washington e Assis e que fez sucesso defendendo o Fluminense na década de 80
Reprodução
-
Morreu na manhã do dia 25 de maio, Washington, ex-jogador do Fluminense. Aos 54 anos, o ídolo lutava contra uma doença degenerativa. Washington fez sucesso nos anos 80, quando formou dupla de ataque com Assis. A parceria, formada inicialmente no Atlético Paranaense, fez tanto sucesso que ambos passaram a ser chamados de "Casal 20"
Divulgação
-
Assis, por sua vez, que também era ídolo do Fluminense e do Atlético-PR, morreu no dia 6 de julho por problemas renais aos 61 anos de idade. Após o falecimento do ex-jogador, o Fluminense decretou luto oficial de sete dias. O jogador era camisa 10 na equipe e se tornou grande ídolo ao lado do também falecido Washington, com quem formou o famoso “Casal 20”
Divulgação