8 ações pró-refugiados que mostram que o futebol é muito mais do que um ‘simples esporte’

Atitudes dentro e fora de campo ajudam aqueles que estão fugindo da Guerra

Futebol|Do R7

24/09/2015 - 00h10 (Atualizado em 20/04/2024 - 05h40)

A cena de uma cinegrafista húngara agredindo um refugiado sírio foi uma das imagens mais chocantes da última semana. Osama Adbul Mohsen, que corria com seu filho nos braços tentando passar pela fronteira entre Sérvia e Hungria e foi derrubado pela jornalista, que acabou demitida após o ocorrido, ganhou uma nova chance na Europa, só que desta vez através do futebol, seu velho ofício.

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O futebol, inclusive, vem sendo um dos responsáveis diretos pelo apoio de várias frentes pró-refugiados. Mas imagens a seguir, mostramos em oito ações que o futebol, na Europa, vem provando que é muito mais do que um 'simples esporte' na luta contra a o preconceito

1- Um novo país, um 'antigo' emprego: refugiado sírio que foi agredido pela jornalista húngara, Osama Abdul Mohsen vai morar na Espanha a partir de outubro, onde irá trabalhar como treinador de futebol, sua antiga profissão. Ele recebeu uma oferta de trabalho do Centro Nacional de Formação de Treinadores (Cenafe) de Getafe, nos arredores de Madrid. Ao saber que o refugiado já havia trabalhado no Al-Fotuwa de Deir-ez-Zor, da primeira divisão da Síria, o diretor do Cenafe, Miguel Ángel Galán, resolveu contratá-lo

2— Ajuda dos principais clubes da Europa: a fase de grupos da Liga dos Campeões e da Liga Europa começou na última semana e as principais equipes se mobilizaram para ajudar os refugiados da Síria. A Associação dos Clubes Europeus anunciou que os 80 participantes das duas competições europeias concordaram com a ideia do Porto, de Portugal, de doar € 1 de cada ingresso vendido nos seus primeiros jogos em casa, o que representa as duas primeiras rodadas do torneio, como uma forma de apoio ao migrantes.

Porta-voz do anúncio oficial, o presidente da entidade e executivo chefe do Bayern de Munique, Karl-Heinz Rummenigge, fez uma previsão de arrecadação de quase € 3 milhões, o equivalente R$ 13 milhões no câmbio atual. “Esse é um problema grande e sério que enfrentamos na Europa, e eu acredito que o futebol tem responsabilidade por essas pobre pessoas”, disse

Cantona: ex-jogador, o ator e diretor Éric Cantona é também um nome a se pensar como presidente da Fifa. Apesar de muito polêmico, o ídolo do Manchester United é um entendedor profundo do esporte e ajudaria muito ao assumir a entidade

O Conselho Europeu convocou para o próximo dia 23 uma reunião extraordinária para discutir a crise imigratória que atinge o continente. Esta semana, o Parlamento Europeu aprovou com uma larga maioria de
votos (370 sim, 134 não e 52 abstenções) um parecer para a apresentação
da proposta de uma redistribuição "urgente" e obrigatória de 120 mil
refugiados que entraram na Itália, Grécia e Hungria

Guardiola chegará com carta branca ao clube inglês, e deve buscar um craque que admira bastante para comandar o time dentro de campo

6— Apoio das torcidas organizadas alemãs: assim como Angela Merkel, as principais torcidas da Bundesliga resolveram abraçar os refugiados em meio à crise migratória. Nas últimas semanas, os torcedores de Wolfsburg, Frankfurt, Bayern de Munique e Borussia Dortmund levaram faixas aos estádios dando as boas-vindas aos refugiados que têm escolhido no país

7- Clubes unidos para ajudar: seguindo a linha dos seus torcedores, os clubes do futebol alemão também estão organizando ações pró-refugiados. A principal delas veio do Borussia Dortmund, que, no meio da semana passada, convidou 220 refugiados para assistirem ao duelo contra o Odds Ballklubb, pela Liga Europa. Outro que teve uma atitude nobre foi o Union Berlim. O clube está preparando uma sede especial para os seus torcedores, nas cercanias do seu estádio, com abertura prevista para 20 de janeiro do ano que vem, quando o clube completa 50 anos de vida com esse novo nome. Sua abertura no entanto, foi antecipada, mas não para qualquer festa e sim para abrigar os refugiados durante o inverno alemão

Joachim Löw, de 54 anos, é o atual treinador da seleção da Alemanha e já comanda a atual campeã mundial desde 2006

A cena de uma cinegrafista húngara agredindo um refugiado sírio foi uma das imagens mais chocantes da última semana. Osama Adbul Mohsen, que corria com seu filho nos braços tentando passar pela fronteira entre Sérvia e Hungria e foi derrubado pela jornalista, que acabou demitida após o ocorrido, ganhou uma nova chance na Europa, só que desta vez através do futebol, seu velho ofício. Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra! O futebol, inclusive, vem sendo um dos responsáveis diretos pelo apoio de várias frentes pró-refugiados. Mas imagens a seguir, mostramos em oito ações que o futebol, na Europa, vem provando que é muito mais do que um 'simples esporte' na luta contra a o preconceito

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