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5 motivos que fazem da Libertadores torneio amador perto da Liga dos Campeões

Boca Juniors e River Plate fizeram um verdadeiro papelão nesta quinta-feira (14) na Bombonera

Futebol|Do R7

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Se os principais astros da Liga dos Campeões são sul-americanos, por que a Copa Libertadores (da América) não tem o mesmo nível de organização da competição na Europa? Os acontecimentos da última quinta-feira (14), na meia partida entre Boca Juniors e River Plate, na tão mítica quanto despreparada La Bombonera, dão uma mostra do abismo entre as duas competições. Suarez (Uruguai), Neymar (Brasil), Messi e Tevez (ambos da Argentina) são os grandes protagonistas da final da Liga dos Campeões, mas o talento sul-americano se resume ao campo de jogo. A péssima infraestrutura do estádio em Buenos Aires permitiu que torcedores do Boca tivessem acesso ao túnel dos jogadores do River e lançassem gás de pimenta antes do início do segundo tempo. Confira a seguir motivos que fazem da Libertadores uma competição amadora perto da Liga dos Campeões 
1. Falta de punição A Conmebol não tem histórico de grandes punições. Por muitos anos, os acumulados cartões amarelos dos jogadores eram revertidos em multas em dinheiro e o sarrafo descia invariavelmente em todas as partidas. A entidade sul-americana acabou sendo conivente com sucessivos episódios lamentáveis. Em 2012, na final da Copa Sul-Americana contra o São Paulo, os jogadores do Tigre-ARG provocaram uma enorme confusão que começou no campo e terminou só nos vestiários do Morumbi. Os dois times foram multados em US$ 100 mil e puderam até comemorar a punição. O medo era de alguma sanção esportiva pelo papelão causado por ambos os lados
2. Evento militarizado Diante do espírito quase que guerrilheiro dos torcedores sul-americanos, os jogos da Libertadores se tornaram um evento cada vez mais militarizado. Times visitantes não raro se sentiam acuados por aficionados, adversários e mesmo policiais. Apesar de um tanto charmoso, não é possível um jogador ter de cobrar escanteio protegido por escudos à prova de bala 
3. Tudo vira guerra A não ser pela inegável técnica, vista sobretudo na final da Liga dos Campões, os jogadores também não colaboram para o bom espetáculo  do começo ao fim. Tudo vira uma guerra na Copa Libertadores. Não se respeita o árbitro e nem mesmo o companheiro de profissão. Quantas vezes times brasileiros, por exemplo, não perderam partidas por confundirem raça com violência? Os grandes artistas do espetáculo também precisam rever suas posturas
4. Estrutura ineficiente Apesar de lendária, La Bombonera, para ficar só no estádio em que registrou a última confusão, apresenta estrutura ineficiente em todos os aspectos. Delegações, torcedores, funcionários e mesmo a imprensa carecem de condições melhores para as partidas. A ideia é que o espetáculo das arquibancadas, um dos mais bonitos do mundo em qualquer estádio de futebol, compensa todos os problemas internos
5. Politicagem Em mais de uma hora de paralisação, o delegado da partida e até o árbitro Darío Herrera receberam claramente interferências de todos os lados – ou alguém conversa inocentemente tapando a boca das imagens da transmissão oficial? Boca Juniors e River Plate defenderam cada um seus interesses e fizeram pressão para serem favorecidos. Enquanto isso, a Conmebol atualizava suas redes sociais como se nada de grave estivesse acontecendo. Os encarregados do jogo não sabiam para quando marcariam a nova partida mesmo após o anúncio da suspensão

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Se os principais astros da Liga dos Campeões são sul-americanos, por que a Copa Libertadores (da América) não tem o mesmo nível de organização da competição na Europa? Os acontecimentos da última quinta-feira (14), na meia partida entre Boca Juniors e River Plate, na tão mítica quanto despreparada La Bombonera, dão uma mostra do abismo entre as duas competições. Suarez (Uruguai), Neymar (Brasil), Messi e Tevez (ambos da Argentina) são os grandes protagonistas da final da Liga dos Campeões, mas o talento sul-americano se resume ao campo de jogo. A péssima infraestrutura do estádio em Buenos Aires permitiu que torcedores do Boca tivessem acesso ao túnel dos jogadores do River e lançassem gás de pimenta antes do início do segundo tempo. Confira a seguir motivos que fazem da Libertadores uma competição amadora perto da Liga dos Campeões 
1. Falta de punição A Conmebol não tem histórico de grandes punições. Por muitos anos, os acumulados cartões amarelos dos jogadores eram revertidos em multas em dinheiro e o sarrafo descia invariavelmente em todas as partidas. A entidade sul-americana acabou sendo conivente com sucessivos episódios lamentáveis. Em 2012, na final da Copa Sul-Americana contra o São Paulo, os jogadores do Tigre-ARG provocaram uma enorme confusão que começou no campo e terminou só nos vestiários do Morumbi. Os dois times foram multados em US$ 100 mil e puderam até comemorar a punição. O medo era de alguma sanção esportiva pelo papelão causado por ambos os lados
2. Evento militarizado Diante do espírito quase que guerrilheiro dos torcedores sul-americanos, os jogos da Libertadores se tornaram um evento cada vez mais militarizado. Times visitantes não raro se sentiam acuados por aficionados, adversários e mesmo policiais. Apesar de um tanto charmoso, não é possível um jogador ter de cobrar escanteio protegido por escudos à prova de bala 
3. Tudo vira guerra A não ser pela inegável técnica, vista sobretudo na final da Liga dos Campões, os jogadores também não colaboram para o bom espetáculo  do começo ao fim. Tudo vira uma guerra na Copa Libertadores. Não se respeita o árbitro e nem mesmo o companheiro de profissão. Quantas vezes times brasileiros, por exemplo, não perderam partidas por confundirem raça com violência? Os grandes artistas do espetáculo também precisam rever suas posturas
4. Estrutura ineficiente Apesar de lendária, La Bombonera, para ficar só no estádio em que registrou a última confusão, apresenta estrutura ineficiente em todos os aspectos. Delegações, torcedores, funcionários e mesmo a imprensa carecem de condições melhores para as partidas. A ideia é que o espetáculo das arquibancadas, um dos mais bonitos do mundo em qualquer estádio de futebol, compensa todos os problemas internos
5. Politicagem Em mais de uma hora de paralisação, o delegado da partida e até o árbitro Darío Herrera receberam claramente interferências de todos os lados – ou alguém conversa inocentemente tapando a boca das imagens da transmissão oficial? Boca Juniors e River Plate defenderam cada um seus interesses e fizeram pressão para serem favorecidos. Enquanto isso, a Conmebol atualizava suas redes sociais como se nada de grave estivesse acontecendo. Os encarregados do jogo não sabiam para quando marcariam a nova partida mesmo após o anúncio da suspensão

Se os principais astros da Liga dos Campeões são sul-americanos, por que a Copa Libertadores (da América) não tem o mesmo nível de organização da competição na Europa? Os acontecimentos da última quinta-feira (14), na meia partida entre Boca Juniors e River Plate, na tão mítica quanto despreparada La Bombonera, dão uma mostra do abismo entre as duas competições. Suarez (Uruguai), Neymar (Brasil), Messi e Tevez (ambos da Argentina) são os grandes protagonistas da final da Liga dos Campeões, mas o talento sul-americano se resume ao campo de jogo. A péssima infraestrutura do estádio em Buenos Aires permitiu que torcedores do Boca tivessem acesso ao túnel dos jogadores do River e lançassem gás de pimenta antes do início do segundo tempo. Confira a seguir motivos que fazem da Libertadores uma competição amadora perto da Liga dos Campeões 

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