Dorival vê goleada como 'nada além de um bom início' e já planeja evolução
Ele diz que mais importante é ver uma mudança de postura ao superar quarta derrota seguida
Futebol|Do R7
Dorival Júnior estreou pelo Santos goleando o Figueirense por 3 a 0 na Vila Belmiro e se afastando momentaneamente da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Apesar da partida da 13ª rodada do Brasileirão ter sido de completo domínio do time da casa, o treinador acredita que "não é nada além de um bom início". Segundo ele, o mais importante é notar uma mudança de postura na superação da quarta derrota seguida e, principalmente, da goleada por 4 a 1 diante do Goiás, no meio de semana.
- Continuamos em uma zona incômoda e o trabalho terá que ser intenso, mas a postura realmente foi completamente diferente, nada a ver com o jogo do meio de semana. Aquilo (na goleada por 4 a 1 sofrida do Goiás) não é o verdadeiro Santos, não é o que o Santos pode apresentar. Ninguém diria que são oito jogadores iguais porque os jogadores assumiram mais a responsabilidade, perceberam que era hora de uma atitude diferenciada. Tanto que fizemos um, dois, três gols, e continuamos tentamos jogar. Mas, claro, não é nada além de um bom início - falou Dorival Júnior logo após os 3 a 0 na Vila Belmiro.
Dorival Júnior comandou apenas um treino desde que foi anunciado pelo Santos, na última quinta-feira. Neste trabalho tático, interrompido a todo momento para orientações, o substituto de Marcelo Fernandes promoveu novidades, como a volta de Victor Ferraz à lateral direita e as entradas de Zeca e Paulo Ricardo, um zagueiro que foi improvisado como volante. Segundo o treinador, as mexidas são detalhes, e a necessidade nas próximas rodadas é de evolução.
- Esse resultado seria importante de qualquer maneira. Mas da forma que foi construído abre uma boa perspectiva. A preocupação é constante, porque o primeiro trabalho é de recuperação da confiança da equipe, algo que independe do resultado. Fundamental era que acontecesse a vitória - disse o treinador santista, já projetando o clássico contra o Palmeiras, sua última equipe:
- Temos que ser realistas e nosso momento requer esse cuidado, até porque no Brasileiro voce não se sente confortável em momento algum, não tem como escapar do que a tabela nos mostra nesse instante. Tem que trabalhar para que essa situação diminua o mais rápido possível e possamos dar um passo à frente para brigar e lutar por outra situação. Hoje a realidade do Santos é flertar contra a zona de rebaixamento e depois pensar - completou o estrante.'
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