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BRASILEIRO 2022

Corinthians sofre, vence nos pênaltis e chega à final do Paulista

Equipe venceu Santos nos pênaltis por 7 a 6, após ser derrotado por 1 a 0 no tempo normal; Cássio foi o destaque e Victor Ferraz perdeu última cobrança

Futebol|Eugenio Goussinsky, do R7

Jean Mota e Júnior Urso disputam a bola no clássico
Jean Mota e Júnior Urso disputam a bola no clássico

Foi no sufoco. Mesmo derrotado no tempo normal, por 1 a 0, após sofrer muita pressão, o Corinthians venceu o Santos nos pênaltis, por 7 a 6, nesta segunda-feira (8), no Pacaembu, e obteve a vaga para a final do Campeonato Paulista de 2019.

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Pressionado durante a partida inteira, o time quase não criou e contou com grande atuação do goleiro Cássio.

Em uma noite chuvosa, com a pressão da torcida adversária, o Corinthians abdicou da vitória, jogando apenas para não perder (e perdeu), após ter vencido o primeiro jogo por 2 a 1. Na final, a equipe terá como adversário o São Paulo.


O primeiro jogo será no próximo domingo (14) no Morumbi. E a decisão será na Arena Corinthians, já que o time dirigido por Fábio Carille tem uma pontuação geral maior.

Pela classificação, o Corinthians utilizou a filosofia de Carille, que costuma elogiar o time quando ele "sabe sofrer". Desta vez, porém, o sofrimento foi exagerado, com o time praticamente se negando a atacar durante os 90 minutos.


Acabou levando o gol aos 40 da etapa final, após Gustavo Henrique concluir de cabeça um cruzamento de Victor Ferraz. Reconhecendo a melhor atuação de sua equipe, a torcida do Santos aplaudiu os jogadores após o fim da partida.

O jogo


O jogo começou com muita marcação no meio-campo. O Santos buscava se aproveitar do maior número de jogadores no setor. Pituca, mesmo na lateral, ajudava o meio, marcando pela esquerda, Sánchez pela direita e Alison fazia a cobertura.

A ideia de Sampaoli era impedir qualquer iniciativa corintiana e assim acuar o adversário com avanços dos meias Soteldo, Jean Mota, Derlis e Cueva. O Santos não tinha um atacante de origem, mas seus jogadores buscavam "pisar na área", termo do momento.

A estratégia fez o Corinthians recuar, mas o Santos só chegou com perigo mesmo aos 20, com Jean Mota desviando cruzamento e, mesmo com o campo molhado, Cássio defender no reflexo. A partir daí, não parou mais de atacar.

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Victor Ferraz, mais atento, não dava chances para Clayson, algo que não ocorreu no primeiro jogo. O lateral também compunha o meio, para dar ainda mais volume ao setor. Aos 25, Sánchez dá um corte em Sornoza e chuta de chapa, com efeito. A bola passou raspando a trave.

O Santos continuava pressionando, sem que o Corinthians conseguisse organizar jogadas.

Na questão disciplinar, porém, alguns jogadores santistas abusaram de entradas violentas. Logo no primeiro minuto, Alison acertou Pedrinho e recebeu amarelo. Aos 31, Cueva derrubou Júnior Urso, que arracava livre, e nem recebeu amarelo.

Aos 34, Jean Mota cobra falta perigosa, Cássio rebate e, na saída de jogo, Clayson deu um chutão, se livrando da bola, caracterizando o estilo de jogo do seu time na partida.

E desta maneira, pressionando, marcando, e não contendo o nervosismo, o Santos buscou o gol, diante de um Corinthians recuado e procurando esfriar o jogo, até o fim do primeiro tempo.

Rodrygo pela ponta

Para o segundo tempo, o Santos entrou com Rodrygo, atacante de origem, na tentativa de pressionar pelas pontas. no Corinthians, Love substituiu Pedrinho, para tentar fazer o time segurar mais a bola no ataque.

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Mas o panorama permaneceu o mesmo. Logo a 1 minuto, Jean Mota chuta de dentro da área e Cássio rebate para Rodrygo chutar novamente em cima do goleiro.

O Santos passou também a usar os chutes de longa distância, obrigando Cássio a fazer várias defesas semelhantes, rebatendo os chutes fortes.

O Corinthians até que tentou armar mais os contra-ataques, mas seus jogadores estavam muito distantes uns dos outros. Aos 19, Gustagol teve a melhor chance do time, ao chutar para fora da entrada da área.

O Corinthians melhorou com a entrada de Ramiro, que marcou pela direita e avançava pelo setor. Num dos avanços ele caiu na área após passar por Pituca, mas não houve pênalti.

Aos 26, o Santos voltou a pressionar e Cássio novamente fez a defesa, em chute de Rodrygo próximo da pequena área.

Love passou a jogar pela lateral-esquerda, função que estava sendo exercida também por Clayson.

Na prática, pouco mudou, já que, na parte final do jogo, ele também passou dar chutão para frente, enquanto o Santos pressionava. E só parou de pressionar com o apito final.

Nos pênaltis, Boselli, Kaio Jorge e Victor Ferraz perderam. Rodrygo, Love, Kaio Jorge, Ramiro, Soteldo, Júnior Urso, Sánchez, Fágner, Derlis, Sornoza, Pituca, Avelar, Alison e Henrique acertaram suas cobranças.

A equipe santista agora volta as suas atenções para a Copa do Brasil. Na próxima quinta-feira (11), enfrenta o Atlético-GO, no jogo de volta da terceira fase, na Vila Belmiro.

Ficha técnica

SANTOS X CORINTHIANS

Local: Estádio do Pacaembu, São Paulo

Data e horário: segunda-feira (8 de abril), às 20h

Árbitro: Raphael Claus

Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis e Luiz Alberto Andrini Nogueira

Cartão amarelo: Alison (1min do 1T), Diego Pituca (32 do 1T), Sánchez (18 do 2T), Cássio (34 2T), Kaio Jorge (50 do 2T).

Gol: Gustavo Henrique, aos 40 do segundo tempo

SANTOS: Vanderlei; Victor Ferraz, Gustavo Henrique, Felipe Aguilar e Diego Pituca; Alison, Carlos Sánchez, Cueva (Rodrygo, intervalo), Soteldo e Jean Mota (Kaio Jorge); Derlis González. Técnico: Jorge Sampaoli

CORINTHIANS: Cássio; Fágner, Manoel, Henrique e Danilo Avelar; Ralf, Júnior Urso, Sornoza e Pedrinho (Vágner Love, intervalo); Clayson (Ramiro, 17 2T) e Gustagol (Mauro Boselli) . Técnico: Fábio Carille

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