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Título da Copa livrará Messi das comparações com Maradona

Assim como o eterno camisa 10, atual capitão da seleção argentina tem duas finais do torneio; falta erguer troféu de campeão

Copa do Mundo|André Avelar, do R7, em Lusail, no Catar

Torcedores gostam de cantar nas arquibancadas 'Argentina é Messi e Maradona'
Torcedores gostam de cantar nas arquibancadas 'Argentina é Messi e Maradona'

Argentinos, baixinhos, canhotos, camisas 10, capitães e infinitamente habilidosos. As comparações entre Lionel Messi e Diego Maradona são até naturais nos nem sempre assertivos debates esportivos. A final da Copa do Mundo entre Argentina e França, que será disputada neste domingo (18), às 12 horas (de Brasília), no estádio Lusail, pode, no entanto, livrar o jogador das comparações históricas.

Como se não bastassem as características físicas, Messi e Maradona, que morreu em novembro de 2020, vítima de uma parada cardiorrespiratória, também chegaram a duas finais de Copa do Mundo. El Pibe de Oro levantou o troféu da Fifa no México 1986 com direito a gol antológico e de mão contra a Inglaterra nas quartas, outros dois gols contra a Bélgica e uma partida em que fugiu dos pontapés na decisão contra a Alemanha.

Em sua segunda final, na Itália 1990, o mais humano dos argentinos, de muitas qualidades e inúmeros defeitos, xingou publicamente os torcedores de Roma durante a execução do hino nacional do seu país, no estádio Olímpico. A capital italiana ainda sustenta um ar de superioridade contra pessoas mais do sul da bota e, como Maradona jogava no Napoli, as duas irritações foram reunidas em favor dos donos da casa. A Argentina perdeu nos pênaltis para a Alemanha.

La Pulga pode ter uma história de fracasso e depois sucesso em finais de Copa do Mundo. No Brasil 2014, em uma partida que deu absolutamente tudo errado para a sua seleção, o time perdeu na prorrogação também para a Alemanha. La Pulga vomitou no fim do primeiro tempo, viu uma bola passar rente à trave e os rivais históricos fazerem a festa no Maracanã, no Rio.


De volta a uma decisão, o menino de Rosário, hoje com 35 anos, confirmou que esta será a sua última partida no maior dos palcos mundiais. Para ficar com o troféu, terá de superar um jovem de 23 anos, Kylian Mbappé, que disputa exatamente contra o experiente jogador o título de o melhor da competição.

Maradona fez 34 gols em 91 partidas pela seleção argentina (média de 0,37 gol por partida). Além da Copa do Mundo de 1986, levantou também a Finalíssima 1993, torneio amistoso que reuniu o campeão da Copa América e o campeão da Eurocopa, e será revisitada em 2023. Com o passar dos anos, as seleções tiveram mais partidas realizadas, o que deixou Messi com 171 jogos e 96 gols (0,56 gol por jogo). Na galeria de troféus com a seleção, está apenas a conquista da Copa América 2021 sobre o Brasil.


Autor de cinco gols até aqui, o capitão da equipe alcançou neste Mundial 21 gols em Copas do Mundo, um recorde histórico na seleção do seu país, à frente do segundo colocado, Gabriel Batista, com 20. Na grande final, ainda se consagrará como o jogador que mais partidas de Copas disputou, 26, uma a mais que o alemão Lothar Matthaus.

Os argentinos celebram os dois grandes nomes da história do futebol mundial e ainda cantam nas arquibancadas 'Argentina é Messi e Maradona'. A Copa do Mundo do Catar 2022 deve, no entanto, livrar Messi das comparações com Maradona e quem sabe até das comparações com os próximos craques argentinos a surgir.

Rosário, na Argentina, se veste e se pinta em apoio ao filho ilustre Lionel Messi

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