Veja as profissões dos árbitros da Copa do Mundo do Brasil

Grupo de juízes da competição tem de milionários a enfermeiros

Copa do Mundo 2014|Do R7

16/06/2014 - 00h15 (Atualizado em 20/04/2024 - 08h13)

A Copa mal começou e os árbitros já começam a sair da posição de
coadjuvantes para protagonistas. Um pênalti duvidoso em cima de Fred na
estreia do Brasil, e outro similar em Diego Costa, no jogo Espanha e
Holanda, colocou os juízes na mira.

Outras falhas decisivas puderam ser vistas no jogo do México, que teve dois gols anulados - um deles claramente de forma errada.

Mas
poucos sabem que arbitragem é a segunda profissão de praticamente todos
eles - com exceção do próprio Yuichi Nishimura, já que a profissão é
mais reconhecida e traz estabilidade no país. Também pela rotina com
menos compromissos, muitos dos árbitros preferem acumular profissões.

No
Brasil, após cerca de 12 anos de discussões, a profissão de árbitro de
futebol foi regulamentada, mas isso não impediu o acúmulo de trabalhos. Confira na galeria a segunda profissão dos
árbitros da Copa

Polêmicas de arbitragem no início da Copa preocupam seleção brasileira

A arbitragem também pode ajudar o Brasil. Em outras Copas, a seleção teve apoio do homem do apito e dessa vez a responsabilidade começa com o japonês Yuichi Nishimura, que estava em campo na eliminação do time de Dunga para a Holanda no Mundial de 2010

Howard Webb, que também apitou na Copa do Mundo de 2010, é sargento da
polícia britânica. Howard chegou a ficar cinco anos longe da corporação,
mas voltou em janeiro. Em seu retorno, ele virou uma espécie de educador
responsável pela imagem da corporação entre as crianças

Jonas Eriksson, da Suécia, é milionário. Ele possuía 15% de
participação acionária de uma empresa de venda de direitos da TV para todo
o mundo, e ganhou R$ 21 milhões com a venda das ações. Mas não largou o
apito, que considera a grande paixão dele

Outro bem de vida é o holandês Björn Kuipers, dono de uma rede de mercados e um salão de beleza

O argentino Néstor Pitana, formalmente professor de educação física, já
fez de tudo. Segurança de boate, jogou basquete em um time juvenil,
salva-vidas e até figurante de filmes

O brasileiro Sandro Ricci também não fica para trás quando o assunto é
segunda profissão. Ele é economista, já trabalhou em lugares
importantes, como a FGV (Fundação Getúlio Vargas), Universidade de
Brasília, e até o Ministério das Relações Exteriores do Brasil e a ONU

Ravshan Irmatov, do Uzbequistão, já foi eleito o melhor árbitro da Ásia, é também instrutor de um clube de base do país

Benjamin Williams, da Austrália, é também professor de Educação Física de uma escola de ensino médio, em Canberra

Noumandiez Doué, da Costa do Marfim, desde 2010 apita jogos
internacionais e tem no currículo partidas importantes da Liga dos
Campeões, Copa do Mundo Sub-20 e a Copa do Mundo de Clubes da FIFA e
Copa do Mundo. Mas longe dos campos ele é também farmacêutico

Bakary Gassama, da Gâmbia, além de considerado um dos melhores árbitros da África, é também iluminador

Djamel Haimoudi, da Argélia, é enfermeiro profissional além de árbitro

Joel Aguilar, de El Salvador, assim como muitos outros árbitros, é professor de Educação Física

Marco Rodriguez Moreno, do México, é outro dos professores de Educação Física

Mark Geiger, dos Estados Unidos, quando não está apitando, dá aulas de Matemática

O chileno Enrique Osses, é um dos que possuem a profissão mais diferente: técnico industrial

Nawaf Shukralla, do Bahrei, além de árbitro da FIFA desde 2010, é também procurador de justiça

Peter O'Leary, da Nova Zelândia, é professor de ciências

O português Pedro Proença é um dos árbitros da elite da FIFA, e apesar
de ter sido implicado no escândalo do Apito Dourado, ainda é o juiz
do país mais bem cotado na entidade. Longe dos gramados é diretor
financeiro, onde afirmou que o salário é melhor

Nicola Rizzoli, árbitro da Itália, é também arquiteto de carreira

Já o espanhol Carlos Velasco Carballo é um engenheiro industrial

Milorad Mazic, árbitro da FIFA pela Sérvia, é um administrador de
empresas, além de ter apitado diversas partidas importantes da última
Liga dos Campeões

Adivinha o que o colombiano Wilmar Roldan faz quando não está apitando? Professor de Educação Física também

O alemão Felix Brych é nada mais, nada menos, que doutor em direito esportivo

Já o turco Cuneyt Cakir, é agente de seguros

Carlos Vera Rodriguez, do Equador, além de árbitro, é também analista do Ministério dos Esportes do país

A Copa mal começou e os árbitros já começam a sair da posição de coadjuvantes para protagonistas. Um pênalti duvidoso em cima de Fred na estreia do Brasil, e outro similar em Diego Costa, no jogo Espanha e Holanda, colocou os juízes na mira. Outras falhas decisivas puderam ser vistas no jogo do México, que teve dois gols anulados - um deles claramente de forma errada. Mas poucos sabem que arbitragem é a segunda profissão de praticamente todos eles - com exceção do próprio Yuichi Nishimura, já que a profissão é mais reconhecida e traz estabilidade no país. Também pela rotina com menos compromissos, muitos dos árbitros preferem acumular profissões. No Brasil, após cerca de 12 anos de discussões, a profissão de árbitro de futebol foi regulamentada, mas isso não impediu o acúmulo de trabalhos. Confira na galeria a segunda profissão dos árbitros da Copa Polêmicas de arbitragem no início da Copa preocupam seleção brasileira

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