Após a confusão que envolveu a retirada do time da Portuguesa de campo na estreia da Série B, nesta sexta (18), contra o Joinville, em Santa Catarina, Orlando Cordeiro de Barros deixa a vice-presidência jurídica do clube.
O dirigente confirmou a informação ao R7 por telefone e disse que pediu demissão após ser contrariado pelo presidente da Lusa, Ilídio Lico, que exigiu a entrada do time em campo mesmo com o departamento jurídico vetando.
— Foi o presidente quem obrigou o time a jogar, indo contra a minha orientação para que a equipe não fosse a campo.
Os jogadores da Portuguesa deixaram a partida aos 17 minutos de jogo, quando foram avisados de que uma liminar expedida pela juíza Adaisa Bernardi Isaac Halpern, da 3ª Vara Cível da Penha, na cidade de São Paulo, devolvia os quatro pontos retirados pelo STJD do clube e o colocava novamente na Séria A do Campeonato Brasileiro.
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Questionado sobre as consequências do cancelamento do jogo nesta sexta, Barros diz que a Portuguesa não deve temer uma punição, pois a Justiça é absoluta.
— Não tem outra atitude a ser tomada se não cumprir, tem que cumprir [a ordem da liminar]. Se alguém ter que ser punido, é a CBF.
A CBF foi notificada pela Portuguesa da existência da liminar, mas não se pronunciou em relação ao adiamento da partida pedido pela Lusa. A falta de resposta da entidade, para Barros, tem explicação.
— A CBF ficou enrolando de propósito, ela interveio nos autos e mal deu atenção à decisão da Justiça.