Chulapa vê surgir um 'Santos pegador' e diz: 'Não vamos sofrer'
Ídolo da torcida e auxiliar técnico, o ex-atacante afirma ter 'fé grande nos atletas que estão chegando e nos que já temos'
Futebol|Do Live Futebol BR
Ídolo do Santos, onde é membro da comissão técnica permanente, Serginho Chulapa demonstra confiança no elenco atual. “Tenho uma fé grande nos reforços que estão chegando e nos jogadores que já estão”, afirmou na tarde de sexta-feira (1).
Ele, que vive o dia a dia dos treinamentos, vê surgir um “Santos pegador, que chega” para encarar a maratona de duelos que se aproxima. “Não vamos sofrer como no ano passado”, acredita. Em 2021, o Santos enfrentou risco de queda no Paulistão e no Brasileirão.
Sem jogar desde que não conseguiu avançar no Paulista deste ano, onde o fantasma do rebaixamento também rondou, o Peixe faz sua estreia na Copa Sul-Americana na próxima terça-feira (5), às 19h15, contra o Banfield, na Argentina. O time terá, ainda, a sequência da Copa do Brasil e o Brasileirão.
“Estamos numa expectativa boa. Acredito numa campanha favorável”, avalia Chulapa. Que aproveita para elogiar o técnico argentino Fabián Bustos: “Muito gente boa. E me dá liberdade para ajudar a treinar os nossos atacantes”.
Histórico de gols
Como atleta, Serginho Chulapa fez sua estreia no Santos em 1983 – um ano depois, portanto, de atuar com o Brasil na Copa da Espanha, na qual balançou as redes duas vezes. Entrou para o Peixe e já foi o artilheiro do Campeonato Paulista e do Brasileirão, no qual a equipe chegou ao vice-campeonato. Em ambos os campeonatos, anotou 22 gols.
Nos meses seguintes, conquistou torneios com o Santos no Uruguai e na Espanha até marcar o gol que deu o 15° título paulista ao Santos, em 1984, diante do Corinthians, no Morumbi. Também virou artilheiro daquela competição, com 16 gols.
Ao todo, somou quatro passagens pelo Alvinegro Praiano como jogador. Depois, comandou o time em 72 partidas, por diferentes momentos, como técnico efetivo e interino.
Atletas querem ouvir
Tanta bagagem naturalmente desperta interesse dos integrantes do elenco, especialmente os mais jovens e os que chegam de outros países. “O legal é que eles me procuram, ouvem o que já passei no futebol e prestam atenção nos conselhos que tenho a dar”.
Paulistano, Serginho mora em Santos, onde pode ser encontrado pelas ruas e padarias. Esta entrevista, inclusive, ocorreu por acaso numa delas: a Padoca A Santista, conhecido reduto dos torcedores no bairro do Embaré. Que rima com a fé – aquela que Serginho não perde quando se fala em Santos.
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