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Festa do Água Santa na Vila Belmiro teve clima tranquilo, estádio cheio e caravana barrada

Água Santa faz história na frente de 11 mil torcedores e vai disputar a final do estadual pela primeira vez

Campeonato Paulista|Gabriel Herbelha, do R7

Torcida do Água Santa marcou presença na Vila Belmiro
Torcida do Água Santa marcou presença na Vila Belmiro Torcida do Água Santa marcou presença na Vila Belmiro

Mais do que semifinalistas de Campeonato Paulista, Água Santa e Bragantino se assemelham por serem o orgulho de seus municípios.

E quem pensava que a mudança de sede da semifinal entre Água Santa e Bragantino para a Vila Belmiro, em Santos, afastaria os torcedores e deixaria os assentos vazios estava enganado.

A exibição recebeu 11. 507 torcedores e gerou uma renda de R$ 373.290,00. Para efeito de comparação, este é o quarto maior público da Vila em 2023.

Como o próprio treinador da equipe, Thiago Carpini, revelou em entrevista após a histórica classificação para a final, o Água Santa costuma distribuir ingressos para torcedores em jogos como mandante.

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Nesta segunda, não foi diferente, e foi possível ver muitas pessoas com cartelas de ingressos, para distribuir para os torcedores que viajaram até o litoral.

Com exceção do Setor Visa, onde ficam as arquibancadas descobertas do lado do campo, e uma das arquibancadas atrás do gol, todos os outros espaços tiveram ocupação quase completa.

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Do lado do Netuno, torcedores tiveram que viajar cerca de 55 quilômetros, para se deslocarem de Diadema até a Vila Belmiro, palco da partida na noite desta segunda-feira (20).

Estima-se que uma caravana de 50 ônibus trouxe os torcedores até o local da partida. Segundo apurou a reportagem, muitos torcedores entraram já no decorrer da partida, por terem esperado a liberação da Polícia Militar.

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Já os torcedores do Massa Bruta tiveram vida ainda mais complicada. De Bragança Paulista até o local da partida, são 159 quilômetros.

“Santos é do nosso lado, duas horinhas e meia, para quem gosta do Bragantino está em casa”, brincou o torcedor João Paulo de Oliveira, que viajou da cidade interiorana até a baixada para assistir ao time do coração.

Em um dos espaços destinados aos visitantes, torcedores do Braga fizeram grande festa
Em um dos espaços destinados aos visitantes, torcedores do Braga fizeram grande festa Em um dos espaços destinados aos visitantes, torcedores do Braga fizeram grande festa

Nos arredores do estádio, o clima era de tranquilidade. No acesso principal da Vila, torcedores do Água se aglomeravam em bares, antes do apito inicial.

A poucos metros dali, torcedores do Braga, em número bem menor, também esperavam o início de jogo consumindo em estabelecimentos próximos da entrada dos visitantes.

Apesar das barreiras físicas e do forte aparato policial, foi possível ver torcedores com a camisa do Santos dentro e fora da Vila, além de torcedores do Red Bull, talvez não familiarizados com o estádio, passando ao lado dos torcedores do clube de Diadema, sem haver provocações.

Diadema tá na casa!

Antes do jogo e de todas as emoções dos pênaltis, que garantiram aos Aquáticos uma histórica classificação para a final do Campeonato Paulista, torcedores do clube da região do ABCD já valorizavam o feito de chegar entre os quatro melhores do estado.

Ramon Andrade mostra com orgulho o ingresso do jogo, antes do apito inicial
Ramon Andrade mostra com orgulho o ingresso do jogo, antes do apito inicial Ramon Andrade mostra com orgulho o ingresso do jogo, antes do apito inicial

“É muito emocionante, é a euforia do momento, acho que a gente nunca imaginou isso, mas estamos aqui para prestigiar, e vamos sair daqui para a final”, declarou o torcedor Ramon Andrade, que teve a profecia cumprida, e esteve nas arquibancadas comemorando o feito.

Alexandre com a camisa do Água Santa, dos tempos de várzea
Alexandre com a camisa do Água Santa, dos tempos de várzea Alexandre com a camisa do Água Santa, dos tempos de várzea

Já o torcedor Alexandre Patrocínio, que carregava uma camiseta do clube, ainda dos tempos em que o Netuno disputava campeonatos de várzea, antes de se profissionalizar, comentou sobre o orgulho que tem do clube de coração:

“Torço para o Água Santa desde que nasci, pois eu vi o Água Santa nascer, desde que o campo era de terrão, crescer, e se tornar a potência que é hoje”, afirma.

“Não só quem é de Diadema, mas todo o ABC é a favor do Água Santa, e até quem é de fora da região e torce para outro time, é simpatizante, como tem muitos aqui hoje”.

Rompendo barreiras, e vivendo o melhor momento de sua curta história como clube profissional, o Água Santa enfrenta o Palmeiras na final do estadual, nos dias 2 e 9 de abril.

Em entrevista coletiva após a partida desta segunda, o treinador Thiago Carpini revelou que o clube de Diadema muito provavelmente vai voltar a mandar o jogo para a Vila Belmiro.

De volta à Baixada, os apaixonados torcedores do Água Santa vão vivenciar mais um grande capítulo no jogo mais importante da história do clube.

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