Ser rival de um dos clubes mais bem-sucedidos da história do futebol mundial nunca foi problema para o Atlético de Madrid. Nesta quarta-feira (10), os colchoneros deram mais uma prova disso em um jogão de bola contra o poderoso Real Madrid. A vitória por 2 a 1, no entanto, não foi suficiente para reverter a derrota sofrida por 3 a 0 no jogo de ida, no Santiago Bernabéu, mas serviu para encher de orgulho a torcida colchonera que lotou o Vicente Calderón. Não fossem falhas grotescas da zaga, o Atlético de Madrid poderia ter sorte melhor nesta Liga dos Campeões.
Em busca de realizar sua façanha homérica, os donos da casa começaram a todo vapor. Aos 11 minutos veio o primeiro gol. Koke cobrou escanteio na primeira trave e Saúl Ñíguez ganhou a disputa com Cristiano Ronaldo para abrir o marcador. O goleiro Navas ainda tocou na bola, mas não conseguiu evitar o gol do Atlético de Madrid.
Precisando de mais dois tentos para igualar o placar agregado adverso, o time do técnico Diego Simeone seguiu pressionando o Real Madrid. Aos 15, Fernando Torres foi derrubado por Varane dentro da área e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, Griezmann ampliou.
Com o tempo o Real conseguiu frear um pouco a pressão colchonera e sair ao ataque. Em uma dessas chegadas, os merengues despejaram uma caixa d’água de água fria nos colchoneros. A jogada começou com Benzema deixando três (!) marcadores para trás na linha de fundo e cruzando para o meio da área. Kroos completou rasteira, Oblak defendeu, mas, no rebote, Isco chegou para diminuir: 2 a 1. A enorme falha da marcação e o passeio de Karim Benzema custaram caro ao sonho do Atlético.
Dani Alves brilha de novo e leva Juventus à final da Liga dos Campeões
Na segunda etapa o jogo amornou. Sem fôlego e sem esperança, o Atlético de Madrid não conseguiu alcançar a proeza que se desenhou no início da partida e a vitória por 2 a 1 acabou sendo insuficiente para classificar a equipe a decisão. O adversário da Juventus na grande final em Cardiff, no País de Gales, dia 3 de junho, será o Real Madrid. Para o drama da torcida colchonera e alegria corriqueira da parte blanca de Madrid.
R7 Esportes: Inscreva-se no canal do Youtube
Uma linha de ataque para ninguém botar defeito. Diego Maradona, Carli Lloyd e Ronaldinho Gaúcho. O encontro aconteceu durante o 67º Congresso da Fifa, realizado no Barein